Venezuela: Vazamento de petróleo afeta a pesca em Maracaibo

Honduras: Denunciada remoção de arrecifes de coral

Brasil: Iluminação pública com fonte solar

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VENEZUELA – Vazamento de petróleo afeta a pesca em Maracaibo

Caracas, 2 de abril de 2012 (Terramérica).- Centenas de pescadores do Sul do Lago de Maracaibo, Oeste da Venezuela, deixaram de lançar suas redes na última semana de março, após constatarem a morte maciça de peixes e caranguejos nas margens por causa do petróleo derramado em um de seus afluentes, o Rio Catatumbo.

“Nossos barcos e nossas redes são danificados pelo óleo, os peixes e as toninhas fogem. Deixamos de pescar e ajudamos o pessoal da PDVSA (a estatal Petróleos de Venezuela S/A) a recolher o petróleo”, contou ao Terramérica, por telefone, o pescador Jesús Hernández, que trabalha entre os povoados de palafita Congo Mirador e Ologás.

“Porém, precisamos que o governo reconheça nossos prejuízos”, acrescentou.

O Catatumbo tem extensão de 450 quilômetros, e metade está em território da Colômbia. O Rio foi contaminado com petróleo após um atentado da guerrilha colombiana contra um oleoduto, no começo do mês passado.

Entretanto, “nós, os pescadores, que conhecemos o problema”, disse Francisco Rivero, afirmamos que a contaminação no Sul do Maracaibo “vem do próprio Lago, de tubulações da PDVSA”.

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HONDURAS – Denunciada remoção de arrecifes de coral

Tegucigalpa, 2 de abril de 2012 (Terramérica).- A construção de atracadouros para cruzeiros turísticos no Mar do Caribe de Honduras coloca em risco a barreira de arrecifes de coral, alertam ecologistas.

O Ministério de Recursos Naturais e Meio Ambiente deve exercer maior controle e supervisão, pois estão sendo construídos atracadouros sem autorização, denunciou ao Terramérica a ex-oficial do Meio Ambiente e diretora do Instituto de Direito Ambiental de Honduras, Clarissa Vega.

A construção desses atracadouros significa remover importantes segmentos da barreira de corais, destacou.

“Isto causará fortes repercussões, pois a regeneração do arrecife é muito lenta e não estão sendo tomadas medidas de mitigação por parte do Ministério do Meio Ambiente”, alertou Clarissa.

Os mais expostos são os corais da Ilha de Roatán e Trujillo. Honduras tem 144,9 quilômetros quadrados de arrecifes coralinos, mas apenas 13,9 quilômetros quadrados têm proteção total, e o restante é manejado com programas de cuidados parciais, explicou.

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BRASIL – Iluminação pública com fonte solar

Rio de Janeiro, 2 de abri de 2012 (Terramérica).- Um poste de iluminação pública que aproveita a luz solar para acender lâmpadas LED foi desenvolvido por um estudante de desenho da Universidade Federal de Pernambuco.

A ideia já se transformou em um protótipo construído com trabalho voluntário de técnicos da Universidade.

O modelo tem estrutura de aço e uma placa fotovoltaica de 70 watts que transforma a luz solar em energia capaz de manter acesas 12 lâmpadas LED (Díodos Emissores de Luz). Uma bateria e um sensor acendem as lâmpadas quando escurece.

“A vantagem deste protótipo sobre outros já inventados é a estrutura resistente. As lâmpadas têm garantia de 20 anos e a vida útil das baterias chega a cinco anos”, disse ao Terramérica o estudante e inventor Alberes Vasconcelos.

“A placa fica embutida e isto a protege, tornado este sistema ideal para iluminação pública. O investimento é alto, mas é recuperado com a economia do consumo”, explicou Alberes.

Artigo produzido para o Terramérica, projeto de comunicação dos Programas das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma) e para o Desenvolvimento (Pnud), realizado pela Inter Press Service (IPS) e distribuído pela Agência Envolverde.