México: Amparo contra soja transgênica comercial
América Latina: Santuário baleeiro no Atlântico sul
Brasil: População desperdiça água
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MÉXICO – Amparo contra soja transgênica comercial
Cidade do México, 2 de julho de 2012 (Terramérica).- Organizações não governamentais e apicultores dos Estados mexicanos de Yucatán e Chiapas solicitaram o amparo da justiça federal contra a autorização governamental à plantação comercial de soja geneticamente modificada em 253,5 mil hectares. Essa área potencial se reparte em sete Estados do México.
Além disso, “pelos graves riscos ambientais, econômicos e para a saúde que os transgênicos representam, pedimos que estas áreas do país sejam decretadas livres de transgênicos e que se proíba definitivamente sua plantação na região”, disse ao Terramérica Albert Chan, do Conselho Regional Indígena e Popular de Xpujil, no Estado de Campeche.
Em maio, o Ministério da Agricultura autorizou a multinacional Monsanto a plantar comercialmente soja transgênica, a segunda depois do algodão.
Ambientalistas e cientistas consideram que isso ameaça a produção de mel. Segundo a Associação Mexicana de Exportadores de Mel, em Yucatán há 16 mil apicultores que produzem cerca de dez mil toneladas.
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AMÉRICA LATINA – Santuário baleeiro no Atlântico Sul
Buenos Aires, 2 de julho de 2012 (Terramérica).- Organizações sociais e ambientais da América Latina, com apoio de outras regiões, confiam na aprovação este ano de uma iniciativa para a preservação das baleias no Atlântico Sul.
Na reunião da Comissão Baleeira Internacional, que acontecerá de 2 a 6 de julho no Panamá, a sociedade civil latino-americana busca a criação do Santuário de Baleias do Atlântico Sul, que reclamam há uma década.
Roxana Schteinbarg, do Instituto de Conservação de Baleias da Argentina, disse ao Terramérica que para sua aprovação são necessários 75% dos votos dos países-membros, e recordou que a resistência de Estados que defendem a caça freia o projeto.
Schteinbarg assegurou que a iniciativa de conservação “será a mais importante” a ser examinada pela Comissão no Panamá, e espera-se que Japão e Estados Unidos não travem, como em outras oportunidades, sua aprovação.
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BRASIL – População desperdiça água
Rio de Janeiro, 2 de julho de 2012 (Terramérica).- Os brasileiros reconhecem a água como um recurso limitado, mas não cultivam hábitos para preservá-la, segundo uma pesquisa do não governamental fundo Mundial para a Natureza (WWF).
Entre os entrevistados, 82% disseram saber da escassez futura e 95% das formas de economizar água. Porém, 48% admitiram uso incontrolado e 30% disseram demorar mais do que dez minutos no chuveiro.
Por outro lado, 81% disseram estar dispostos a reduzir seu consumo e 58% apoiam tarifas para a gestão hídrica. A pesquisa ouviu 2.002 pessoas em 26 Estados brasileiros.
“O reconhecimento do problema e a conduta estão em descompasso. Não há uma visão ampla, já que apenas 1% das pessoas reconhecem que o desmatamento agrava o problema da água”, indicou ao Terramérica a presidente do WWF-Brasil, Maria Cecília Wey de Brito.
Artigo produzido para o Terramérica, projeto de comunicação dos Programas das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma) e para o Desenvolvimento (Pnud), realizado pela Inter Press Service (IPS) e distribuído pela Agência Envolverde.