Brasil: Áreas de conservação perderam 45 mil quilômetros quadrados
Honduras: Ampliada a prevenção de desastres
México: Parquímetros da capital em xeque
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BRASIL
Menos conservação
Rio de Janeiro, 7 de janeiro de 2013 (Terramérica).- O governo brasileiro retirou de suas unidades de conservação nos últimos 30 anos uma área equivalente a duas vezes o território de El Salvador, cerca de 45 mil quilômetros quadrados, segundo estudo da Universidade Federal de Pernambuco.
Esse tipo de área protegida sofreu ações de redução, desclassificação e reclassificação (RDR) provocadas pela especulação imobiliária, pelo agronegócio e, principalmente, pela expansão do setor elétrico nacional.
O estudo identificou 46 ações de RDR que reduziram ou extinguiram a proteção e duas que ampliaram as áreas protegidas.
“Quase 70% dos casos de RDR ocorreram nos últimos cinco anos, a maioria desde 2010, quando o governo federal divulgou seu plano energético, incluindo a construção de hidrelétricas na Amazônia, um bioma que possui cerca de 40% de sua área sob proteção, o que tornou necessárias as RDR”, informou o pesquisador Enrico Bernard ao Terramérica. Envolverde/Terramérica
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HONDURAS
Ampliada a prevenção de desastres
Tegucigalpa, 7 de janeiro de 2013 (Terramérica).- As autoridades hondurenhas anunciaram a execução de uma nova fase de um projeto de prevenção de desastres apoiado pela agência de cooperação do Japão (Jica) junto ao estatal Comitê Permanente de Contingências e ao Ministério do Planejamento.
Esta nova fase acontecerá em 13 municípios de quatro departamentos e espera-se que sejam beneficiadas cerca de 40 mil famílias localizadas nas macrobacias de Lempira, no ocidente, e na zona sul do país, declarou ao Terramérica o titular do Planejamento, Julio Raudales.
A etapa durará cinco anos, ao custo de US$ 225 mil fornecidos pela Jica. A ajuda faz parte de um projeto regional da América Central, que no caso de Honduras busca seguir a capacitação comunitária para identificar mapas de risco, execução de sistemas de alerta, prevenção e capacitação, entre outras ações.
A fase inicial começou em 2007 e terminou em maio de 2012, com resultados animadores nas áreas consideradas de risco. Envolverde/Terramérica
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MÉXICO
Parquímetros da capital em xeque
Cidade do México, 7 de janeiro de 2013 (Terramérica).- A progressiva instalação de parquímetros na Cidade do México é questionada por ativistas por entenderem que não desestimula o uso de veículos particulares.
“Embora os parquímetros tenham benefícios ambientais, criam outros problemas que anulam não só esses avanços como os complicam severamente e os tornam contraproducentes, como subsidiar os donos de automóveis”, disse ao Terramérica o coordenador-geral da Ecomunidades, Rede Ecologista Autônoma da Bacia do México, Miguel Valencia.
O governo esquerdista da capital pretende instalar 1.666 parquímetros nas zonas de maior congestionamento de veículos mediante o projeto ecoParq.
Desde janeiro de 2012, esses medidores já funcionam em dois bairros do oeste da cidade e no dia 14 deste mês entrarão em funcionamento no distrito central de Cuauhtémoc, um dos 16 em que o Distrito Federal está dividido.
O custo de estacionamento equivale a US$ 0,15 a cada 15 minutos. Envolverde/Terramérica
Artigo produzido para o Terramérica, projeto de comunicação apoiado pelo Banco Mundial Latin America and Caribbean, realizado pela Inter Press Service (IPS) e distribuído pela Agência Envolverde.