Estudo de pesquisadores britânicos, recém-publicado na revista Nature, conclui que as árvores da Amazônia cresceriam com mais facilidade por causa do excesso de dióxido de carbono na atmosfera. Mas, advertem que, para cada grau de aquecimento nas temperaturas, mais 53 bilhões de toneladas de carbono seriam liberadas pela floresta.  “Felizmente, essas emissões seriam equilibradas pelos efeitos positivos para as próprias árvores. Então, de uma forma geral, a floresta continuará a cumprir seu papel como um sumidouro de carbono”, afirmou o líder do estudo, Peter Cox, da Universidade de Exeter. Cox havia realizado uma pesquisa no ano 2000 e defendido a tese de que era possível que já em 2050 víssemos uma taxa de morte catastrófica da floresta. “Eu não estou mais preocupado com o desaparecimento da Amazônia por causa das mudanças climáticas”, ressaltou. O estudo reconhece o perigo para as florestas caso o ozônio e o metano venham a ter um papel maior no aquecimento global. (Envolverde)