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Estudo sobre trabalho infantil

Um estudo encomendado pela Fundação Telefônica Vivo à consultoria Tendências analisou os impactos socioeconômicos do trabalho infantil e adolescente no Brasil e nos demais países do Cone Sul. Os dados apontam que, no curto prazo, o trabalho prejudica o desempenho escolar das crianças; reduz em 17,2% a aprovação escolar; afeta o progresso educacional em 24,2% dos casos; e ainda aumenta em 22,6% a evasão escolar. No longo prazo, a capacidade de acúmulo de capital humano é reduzida, o que também interfere no desenvolvimento da região e do país. A pesquisa faz parte da contribuição do Grupo Telefônica ao IV Encontro Internacional sobre Trabalho Infantil realizado hoje (26), em São Paulo. O trabalho infantil é definido pelo Organização Internacional do Trabalho (OIT) como qualquer atividade econômica exercida por crianças com menos de 12 anos, bem como funções exercidas por jovens abaixo dos 18 anos, enquadradas como “piores formas de trabalho”, que são as tarefas que em geral afetam a saúde mental e física do adolescente. (Envolverde)