O Dia Internacional para a Redução dos Desastres (IDDR) foi instituído pela Assembleia Geral das Nações Unidas. Essa data é uma boa oportunidade para lembrar de que podemos estar sujeitos aos desastres. O tema desse ano são as pessoas mais velhas e suas necessidades.
Os desastres naturais são eventos de origem climática ou geológica, que após sua ocorrência, deixam um triste saldo contabilizado de vítimas da população atingida, bem como o impacto social e/ou econômico causado por esses fenômenos. Desastres naturais de grandes proporções para nós no Brasil é tema ainda tratado como uma coisa distante. Terremotos, furacões, ciclones, invernos rigorosos com nevascas, enchentes, vivemos sempre acreditando que somos imunes a esses tipos de desastres.
Não é de hoje que temos sido assolados por enchentes, deslizamentos de encostas, terremotos de pequena significância e até mesmo ciclones. Mas as piores tragédias são causadas principalmente por chuvas fortes e desinformação. Bom exemplo isso é a cidade de São Luiz do Paraitinga que sofreu diversas inundações durante a sua história; como a inundação de 1924, 1963, 1970, 1996 e a mais noticiada a de Janeiro de 2010, quando o rio Paraitinga subiu 12 metros do seu leito inundando até o centro histórico e destruindo parte da cidade.
De acordo com dados disponíveis (base de dados da EM-DAT) os três maiores desastres naturais relacionados com inundações dessa natureza ocorridos no Brasil foram em 2011 com 978 mortes, em 1967 com 820 mortes e em 1988 com 655 mortes.
O Dia Internacional para a Redução dos Desastres é um dia para celebrar a forma como as pessoas estão progredindo na redução da sua exposição ao risco de desastres e, por outro lado, serve como um alerta para as suas formas de prevenção e mitigação. Promovendo assim uma cultura de prevenção com comunidades mais capacitadas a se adaptar.
* Rodrigo Rudge Ramos Ribeiro é Engenheiro – PhD em Ecologia Tropical e trabalha na Polônia como pesquisador colaborador na UMK.