Profissionais denunciam a piora das condições de trabalho e a redução de salários devido à crise financeira

Os jornalistas da Grécia realizam nesta segunda-feira (28) uma paralisação de 24 horas em protesto contra as demissões massivas, a piora das condições de trabalho e a redução de salários decorrentes da crise financeira que assola o país. As emissoras de televisão e estações de rádio não estão transmitindo boletins de notícias. Os sites informativos não estão sendo atualizados e os jornais impressos não foram distribuídos nas bancas.

A greve foi convocada pelas associações dos profissionais da imprensa, incluindo técnicos e administrativos, que reivindicam “contratos coletivos dignos” e a proteção do emprego ante as demissões em série. Desde 2010 o setor sofreu a perda de 4 mil postos de trabalho e alguns salários foram reduzidos entre 20% e 30%. Além disso, três jornais e um canal de televisão privado foram fechados.

“A greve de hoje é o início. Estamos dispostos a intensificar nossa luta para se fazer respeitar o direito laboral e reivindicar novos acordos salariais coletivos”, disse o comunicado comum dos sindicatos. Os acordos salariais coletivos expiraram em 2010 e os proprietários de meios de imprensa e sindicatos patronais rejeitam assinar novos acordos. (com informações de agências internacionais)

* Publicado originalmente no site Brasil de Fato.