Genebra, Suíça, 11/4/2016 – O Kuwait pediu à comunidade internacional que enfrente o extremismo violento e o terrorismo com “mecanismos de cooperação com as estratégias da Organização das Nações Unidas (ONU)”.Na Conferência para Prevenir o Extremismo Violento, patrocinada pela ONU e pelo Ministério de Relações Exteriores da Suíça, o representante do Kuwait nas Nações Unidas, Jamal Al-Ghnaim, disse que seu país se concentra em cinco eixos, sendo o primeiro o rompimentodo vínculo entre terrorismo e religiões, culturas, raças ou nacionalidades.
O segundo se refere à necessidade de mapeamento dos planos nacionais, regionais e internacionais, para combater o radicalismo violento, e se combina com o terceiro, sobre dotar-se de uma perspectiva de prevenção, resistir ao extremismo e adotar um enfoque terapêutico.O quarto eixo defende atenção ao fenômeno e à sua relação com o racismo, o desprezo pelas religiões, o ódio ao Islã e aos estrangeiros, não apenas com a violação de direitos e a falta de liberdades.Por fim, o quinto eixo destaca a necessidade de educação, de conscientizar promovendo as ideias de tolerância e o respeito aos direitos humanos.
O Kuwait já aprovou numerosas leis antiterroristas e criou um grupo especial para implantar as resoluções mais importantes da ONU. Esse país é um ativo integrante da coalizão que luta contra o Estado Islâmico. Envolverde/IPS