Preocupados com a produtividade escolar, pais estão drogando seus filhos sem saber e prejudicando sua saúde. Tudo isso para combater o chamado distúrbio de déficit de atenção. Nos Estados Unidos, médicos vêm alertando para os perigos do excesso de remédios em crianças, o que pode gerar graves efeitos colaterais.
Segundo um estudo que será apresentado no 3º Congresso Mundial de TDAH (transtorno de déficit de atenção e hiperatividade), que será realizado no fim de maio, na Alemanha, quase 75% das crianças e dos adolescentes brasileiros que tomam remédios para o problema, não tiveram diagnóstico correto.
Feita em conjunto por psiquiatras e neurologistas da USP, Unicamp, do Instituto Glia de Pesquisa em Neurociência e do Albert Einstein College of Medicine (Estados Unidos), a pesquisa colheu dados de 5.961 jovens, de quatro a 18 anos, em 16 Estados do Brasil e no Distrito Federal.
Especialistas acreditam que, muitas vezes, o problema não é do aluno, mas a escola que não sabe tratar pessoas com comportamentos diferentes.
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* O comentário CBN apresenta um resumo do Capital Humano, espaço no qual o jornalista Gilberto Dimenstein aborda o mercado de trabalho e a educação de forma ampla, todas as manhãs na Rádio CBN.
** Publicado originalmente no site Aprendiz.