Com foco em mobilidade urbana, resíduos sólidos e mudanças climáticas, o documento pontua os programas dos candidatos de acordo com critérios estabelecidos pelo Movimento Nossa BH, autor do projeto.
O primeiro turno das eleições está chegando e, no domingo, dia 05 de outubro, milhares de brasileiros vão às urnas escolher seus representantes ao legislativo e ao executivo. Dentro os cargos disputados, está o da Presidência do Brasil que, pela magnitude e impacto, vem fomentando a ação de diversos movimentos sociais e coletivos em busca de propostas que atendam suas demandas específicas.
Durante a campanha, os candidatos apresentaram suas realizações do passado, as propostas e os projetos para o futuro e, entre outras ações, registram seus programas (ou diretrizes) de governo no Tribunal Superior Eleitoral – TSE, que podem ser acessado no sistema Divulgacand.
Atualmente, alguns movimentos de cidades que compõem a Rede Social Brasileira por Cidades Justas, Democráticas e Sustentáveis (Nossa Belém, Nossa São Luís, Observatório do Recife, Nossa Brasília, Nossa BH e Rede Nossa São Paulo) estão realizando nos municípios onde atuam o Projeto de Incidência da Sociedade Civil na Sustentabilidade Urbana (PISCSU), que tem por principal objetivo articular em rede os movimentos que o compõem para que sejam capazes de exercer o controle social e a incidência sobre as políticas públicas nos temas de mobilidade urbana, resíduos sólidos e mudanças climáticas.
Tendo esses três temas como ponto de partida, o Movimento Nossa BH analisou o conteúdo dos programas de governo de cada um dos 11 candidatos à Presidência do Brasil registrados no TSE . Com análises quantitativas e qualitativas, o documento deu notas aos programas dos candidatos e candidatas, levando em conta diversos critérios como uso de metas e indicadores, fontes do orçamento, participação popular, menção aos temas prioritários, entre outros.
Importante lembrar que os candidatos e candidatas divulgaram recentemente programas em versão diferente em seus sítios eletrônicos, mas o Movimento optou por avaliar os que estão inseridos no site do TSE, pois, de acordo com Guilherme Tampieri, responsável pelo levantamento, “era necessário ter um marco temporal comum para fazer a análise dos planos de governo dos candidatos. No momento em que iniciamos o projeto, baixamos todos os programas no mesmo dia e somente o site do TSE continha os programas oficiais dos 11 candidatos aptos a serem eleitos para Presidente do Brasil.”
“Além disso, os programas contidos nos sítios de cada candidato, ainda que sejam mais completos, estão em constante mudança de conteúdo.” lembra Guilherme.
O documento está disponível no site do Movimento Nossa BH e pode ser acessado nesse link.
* Publicado originalmente no site Nossa BH.