O delicioso cantar de Zé Geraldo com sabor de roça
É provável que você já tenha ouvido alguma canção do Zé Geraldo, afinal ele está na estrada desde a década de 1970, interpretando baladas e rock rurais, com letras sinceras, fisgadas das mais distintas situações da sua vida.
É provável que você já tenha ouvido alguma canção do Zé Geraldo, afinal ele está na estrada desde a década de 1970, interpretando baladas e rock rurais, com letras sinceras, fisgadas das mais distintas situações da sua vida.
Homem simples, nascido em Rodeiro, nas Minas Gerais, jamais deixa de reverenciar a sua terra e a sua origem, pois é nelas que ele busca inspiração para transformar “causos” em músicas que expressam, com emolção, a visão de mundo desse matuto que percorre o Brasil inteiro para fazer o povo cantar.
No penúltimo domingo, 26 , a Sala Adoniran Barbosa do Centro Cultural São Paulo lotou para ouvir e cantar os seus sucessos: Cidadão, Senhorita, Milho aos pombos, Olhos de Jardineiro, Na Barra do Seu Vestido, dentre tantas outros.
Na plateia, fãs de todas as idades; homens e mulheres, crianças e até bebês transformaram aquele teatro de arena em um quintal de roça, no qual a boa música e a empatia foram os principais ingredientes.
O Zé Geraldo tem o carisma dos grandes artistas e a humildade de quem encontrou o seu lugar nesse planeta e faz da sua profissão um valioso canal de comunicação e de expressão, sem perder a sintonia com os dias de hoje e com as contradições no nosso País.
Tenho muito orgulho e alegria de ser amigo do Zé Geraldo, saber que nele o artista e o cidadão habitam a mesma pessoa, que exala juventude, vigor, sensibilidade, crítica e amor nas cantorias porque, a todo o momento, ele está conectado com os sentimentos mais genuínos do viver. Por aqui, fico. Até a próxima.
Serviço:
Site oficial: http://zegeraldo.uol.com.br/
* Leno F. Silva escreve semanalmente para Envolverde. É sócio-diretor da LENOorb – Negócios para um mundo em transformação e conselheiro do Museu Afro Brasil. É diretor do IBD – Instituto Brasileiro da Diversidade, membro-fundador da Abraps – Associação Brasileira dos Profissionais de Sustentabilidade, e da Kultafro – rede de empreendedores, artistas e produtores de cultura negra. Foi diretor executivo de sustentabilidade da ANEFAC – Associação Nacional dos Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade. Editou 60 Impressões da Terça, 2003, Editora Porto Calendário e 93 Impressões da Terça, 2005, Editora Peirópolis, livros de crônicas.




