ONU lança iniciativa que vai criar 200 mil empregos temporários nas Filipinas
A ONU lançou uma iniciativa que vai empregar 200 mil filipinos nos próximos seis meses. O projeto do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) é parte da ajuda às vítimas do tufão Haiyan, que matou mais de 5.200 pessoas, deixou mais de 1.
A ONU lançou uma iniciativa que vai empregar 200 mil filipinos nos próximos seis meses. O projeto do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) é parte da ajuda às vítimas do tufão Haiyan, que matou mais de 5.200 pessoas, deixou mais de 1.600 desaparecidas e afetou mais de 13 milhões de filipinos.
No fim de semana, 180 homens e mulheres começaram a remover escombros e lixo hospitalar em dois hospitais, duas escolas e ruas em três bairros severamente danificados em Tacloban, uma das cidades mais atingidas, e em Palo.
Eles receberam equipamentos básicos e ferramentas, tais como geradores, pás e carrinhos de mão, para iniciar o processo de recuperação.
“Além de contribuir para o esforço humanitário, a remoção de detritos também é um componente crítico de recuperação econômica. Vamos criar 200 mil empregos temporários na remoção de detritos nos municípios mais afetados nos próximos seis meses”, afirmou o diretor regional do PNUD para a Ásia e o Pacífico, Haoliang Xu, na segunda-feira (25).
O Escritório das Nações Unidas para a Coordenação de Assuntos Humanitários (OCHA) divulgou uma atualização da situação das Filipinas. O documento diz que o país precisa urgentemente de comida, água, abrigo e cuidados básicos de saúde.
Os benefícios do programa do PNUD incluem a abertura de estradas para facilitar a entrega de ajuda humanitária a comunidades isoladas, proporcionando renda para 200 mil famílias, injetando dinheiro necessário para a economia local e reduzindo o risco de doença.
A remoção de detritos e a gestão de resíduos são parte de um plano de recuperação inicial de 20 milhões de dólares, que pretende fortificar as comunidades afetadas. O plano vai ajudar a reabilitar as empresas locais, restaurar a infraestrutura e contribuir para o reinício da prestação de serviços por parte dos governos locais.
Até agora, o financiamento para o plano vem do Fundo Central das Nações Unidas de Resposta de Emergência (CERF), do PNUD e do Japão.
* Publicado originalmente no site ONU Brasil.




