Panamá oferece US$1 milhão de dólares ao Fundo Verde Climático

As negociações estão começando a esquentar aqui na COP20 e já podemos ver uma movimentação positiva dos países. Hoje o Panamá se comprometeu a depositar US$ 1 milhão de dólares no Fundo Verde Climático (GFC) e pediu para que os demais países apresentassem seu comprometimento em cifras.

Atualizado em 04/12/2014 às 17:12, por Ana Maria.

As negociações estão começando a esquentar aqui na COP20 e já podemos ver uma movimentação positiva dos países. Hoje o Panamá se comprometeu a depositar US$ 1 milhão de dólares no Fundo Verde Climático (GFC) e pediu para que os demais países apresentassem seu comprometimento em cifras.

O Fundo Verde Climático Verde (GFC) foi uma medida aprovada em 2010, durante a COP16, onde ficou acordado que os países desenvolvidos canalizariam US$100 bilhões até 2020, hoje o Fundo conta com aproximadamente US$10 bilhões. Este dinheiro deverá ser revertido para ajudar os países mais vulneráveis aos impactos das mudanças climáticas.

Esperamos ver uma progressiva participação dos países para que, até dia 12, tenhamos um valor que se aproxime do acordo estipulado.

* Daniele Savietto é repórter da Agência Jovem de Notícias, projeto encabeçado pela ONG Viração Educomunicação. Todo o conteúdo produzido pela agência durante a COP20 será publicado pela Envolverde neste espaço. Acompanhe!


    Leia também:

    6 tendências na agenda da água tratada para 2026

    ODS 611/12/25

    6 tendências na agenda da água tratada para 2026

    Em 2026, o acesso à água potável seguirá como um dos grandes desafios da capacidade do Brasil para cumprir suas promessas de desenvolvimento sustentável. Apesar de avanços desde o Novo Marco Legal do Saneamento em 2020, legislação que atualizou as regras para o setor, com o objetivo de universalizar o saneamento básico no Brasil até 2033, garantindo 99% de acesso à água potável, o país ainda convive com um cenário desigual: milhões de brasileiros seguem sem água tratada.

    O papel das organizações socioambientais no Brasil e na América Latina

    ONG14/10/25

    O papel das organizações socioambientais no Brasil e na América Latina

    Rachel Biderman, advogada formada pela USP, com mestrado em Direito Internacional, mestrado em Ciência Ambiental pelo Procam/USP e doutorado em gestão público pela FGV é dona de uma trajetória profissional profundamente enraizada no terceiro setor e em organizações internacionais. Nesta conversa com a equipe do IDS, ela compartilha sua perspectiva sobre o cenário do ativismo socioambiental no Brasil e na América Latina. .