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Pecuária une desenvolvimento econômico e conservação ambiental

Todo o gado do Amazonas poderia ser mantido em apenas um terço da área hoje utilizada para o rebanho. É o que mostra um relatório divulgado esta semana pelo Idesam (Instituto de Conservação e Desenvolvimento Sustentável do Amazonas), organização não governamental que atua há 10 anos no estado. A publicação, que utiliza o exemplo do município de Apuí, mostra que o potencial da atividade é utilizar apenas 30% da área atual de pastejo produzindo a mesma quantidade de animais. Com isso, as demais áreas são liberadas para outros usos, como agricultura, silvicultura, piscicultura ou mesmo a recuperação das florestas. O relatório é resultado de três anos de pesquisa e teve como objetivo analisar a viabilidade econômica do pastejo semi-intensivo como uma alternativa para a redução do desmatamento e a melhoria de renda das propriedades rurais de Apuí. A partir dos resultados do estudo, que mostraram o potencial da atividade para a economia e para a preservação ao Meio Ambiente, o Idesam busca intensificar o diálogo com fundos de crédito e entidades de assistência técnica para aumentar a escala de implementação da pecuária rotacional semi-intensiva (onde o gado é colocado em uma área subdividida e realiza um ciclo de rotação entre as subáreas), no sul do Estado. O relatório está disponível na biblioteca virtual do Idesam, no link idesam.org.br/biblioteca.