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O PIB dos Estados Unidos ainda é quase o dobro do da China (usando taxas de câmbio do mercado). Nos últimos dez anos, o crescimento real do PIB ficou na média de 10,5% ao ano na China e 1,6% nos Estados Unidos; a inflação (medida pela deflação do PIB) chegou, na média, a 4,3% e 2,2%, respectivamente. Desde que Pequim decretou a paridade com o dólar, em 2005, o yuan se valorizou a uma média anual somente um pouco acima de 4%.

A melhor aposta dos editores da revista Economist para a nossa década é que as taxas de crescimento anual do PIB cheguem a cerca de 7,75% na China e 2,5% nos Estados Unidos, as taxas de inflação cheguem a uma média de 4% e 1,5%, e que o yuan se valorize 3% ao ano. Coloque estes números juntos e a China vai bater os Estados Unidos em 2018. Alternativamente, se a taxa de crescimento real da China diminuir para uma média de somente 5%, então (deixando outras deduções imutáveis) ela não seria número um até 2021.

Uma análise mais ampla feita pela Economist descobriu que a China já bateu os Estados Unidos em mais da metade de outros 21 indicadores diferentes, incluindo o volume de manufatura, exportação e investimento fixo. Em 2014, a China poderia ser o maior importador mundial e ter os maiores índices de venda no varejo. Os Estados Unidos ainda são número um em algumas outras tabelas por uma margem maior. A capitalização de sua bolsa de valores é quatro vezes maior do que a da China, e eles gastam cinco vezes mais em defesa. Ainda que o orçamento de defesa da China esteja crescendo rápido, com as taxas de crescimento atuais, os Estados Unidos ainda serão os maiorais até 2025.

* Publicado originalmente no site Opinião e Notícia.