A Whirlpool Latin America, dona das marcas Brastemp, Consul e KitchenAid, acaba de alcançar a meta de eliminar o envio de resíduos não industriais para aterro, em todas as suas unidades no Brasil. Alinhada à Política Nacional de Resíduos Sólidos, a companhia já havia zerado o volume de resíduos industriais enviados para aterro ao final de 2014 e agora essa marca foi conquistada também com resíduos não industriais. O Brasil foi o primeiro país em que a Whirlpool atua a atingir a meta e a perspectiva é que as demais regiões do mundo alcancem o objetivo até 2022. Desde 2011, quando a Whirlpool se comprometeu com a meta, cerca de 1.800 toneladas de resíduos não-industriais deixaram de ser destinadas para aterro. Só no ano passado, esse volume poupado foi de 1.100 toneladas. Do total de resíduos não-industriais gerados pela companhia, aproximadamente 50% são lixo comum, 21% resíduos sanitários, 11% não recicláveis de restaurante, 10% resíduos orgânicos (sobra de refeição) e 8% se referem à construção civil. Diariamente, todos os materiais são devidamente separados e encaminhados para a Central de Resíduos de cada unidade da Whirlpool, onde é feita a fiscalização da segregação e o direcionamento adequado para reaproveitamento. Para alcançar este objetivo, a Whirlpool desenvolveu diversas ações de incentivo à liderança, conscientização e mudança de comportamento de colaboradores para redução de desperdício e melhoria da segregação de materiais, engajamento de fornecedores, desenvolvimento de oportunidades de negócio junto a parceiros externos para reciclagem ou reutilização de resíduos, além de investimento em novos processos, tecnologias e materiais. Entre as alternativas encontradas pela companhia para substituir o envio dos resíduos para aterro estão a compostagem e o coprocessamento em cimenteira, em que o resíduo é utilizado como combustível para os fornos de produção de cimento, substituindo matéria-prima virgem, como carvão ou gás natural. Outro exemplo é o destino dos resíduos de alimentos do restaurante, que, na Unidade de Manaus, por exemplo, são encaminhados para incremento de ração animal. Os materiais que não podem ser reciclados são destinados à incineração, mas a companhia segue em busca de novas tecnologias para melhorar a classificação e a segregação dos resíduos. (#Envolverde)