O Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma) lançou, no início deste ano, um relatório sobre a importância da economia verde para o atual cenário de mudanças climáticas e aumento da escassez de recursos naturais.
O documento apresenta argumentos econômicos e sociais para o investimento de 2% do Produto Interno Bruto (PIB) mundial para tornar verde dez setores estratégicos da economia.
O diretor executivo do Pnuma e subsecretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), Achim Steiner, defendeu na publicação que “uma economia verde não favorece uma ou outra perspectiva política, ela é uma forma de se alcançar desenvolvimento sustentável nos níveis regional, nacional e global, ampliando a implementação da Agenda 21”.
Há pouco mais de dois anos, o conceito de economia verde saiu de um campo especializado em economia de meio ambiente para o discurso de políticas do dia a dia.
Nesta publicação, o Pnuma apresenta dados sobre o investimento anual na economia verde de cada setor, como agricultura, construção civil, energia, entre outros.
Outro assunto abordado no relatório é a relação da economia verde e a igualdade social. De acordo com o documento, uma economia verde pode gerar o mesmo nível de crescimento e emprego que uma economia marrom, porém a supera tanto em médio quanto em longo prazos, enquanto produz mais benefícios ambientais e sociais.
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