Secretaria de Energia de SP lança Atlas Eólico

A publicação deve incentivar a geração de energia eólica em SP, principalmente em algumas cidades do interior. Foto: Divulgação

 

A Secretaria de Energia de São Paulo elaborou um mapa para analisar o potencial eólico do Estado. Lançado na última sexta-feira (7), pelo Governo, o Atlas Eólico indica que os ventos podem suprir o consumo anual de cinco milhões de residências.

O documento, elaborado pela Secretaria de Energia, concluiu que o Estado de São Paulo tem capacidade de gerar até 13.000 GWh por ano. Caso todas as condições esperadas sejam atendidas, a potência instalada deverá atingir, aproximadamente, 4,7 mil MW.

O objetivo da publicação é incentivar a geração de energias limpas e renováveis no Estado, que oferece condições favoráveis à instalação de turbinas eólicas, principalmente em algumas cidades do interior. De acordo com o Atlas Eólico, as cidades de Bauru, Campinas e Sorocaba têm a maior vocação para a geração de energia através dos ventos. Além de serem favorecidas pelas condições climáticas, estas localidades têm alto índice de desenvolvimento no interior paulista.

Outro fator importante para o mercado de energias renováveis é que a maior parte dos dispositivos de geração eólica é produzida no Estado, e, por isso, o custo de implantação desta tecnologia será menor. De acordo com a Secretaria da Energia, o aproveitamento do potencial eólico de São Paulo poderá gerar um investimento de R$ 14 bilhões. A Secretaria também estima que surgirão 50 mil empregos no setor energético.

Atualmente, 55% do total da energia produzida em São Paulo derivam de fontes limpas. Mas, segundo Geraldo Alckmin (PSDB), governador do Estado, as renováveis deverão preencher 69% da matriz energética até 2020.

A medição foi realizada por meio de oito torres instaladas em diferentes regiões, com uma metodologia que permitiu mapear todo o Estado. Vale lembrar que, além do potencial eólico, a cidade de Campinas já conta com a Usina Tanquinho, a maior geradora de energia solar do Brasil. Com informações da Secretaria de Energia de São Paulo.

* Pubilcado originalmente no site CicloVivo.