ABU DHABI, 19 de maio (WAM) – A crise humanitária na Somália, agravada pela seca severa na região, piorando dia a dia, demanda que a comunidade internacional deve fazer mais para ajudar o país Africano, diz o editorial em um jornal Emirados Árabes Unidos.
Pessoas estão morrendo e precisam de proteção, especialmente mulheres e crianças que, com condições de seca são forçados a migrar das áreas rurais para as cidades, e aumento da violência sexual em acampamentos para pessoas deslocadas, disse o representante especial vice-secretário geral das Nações Unidas para a Somália, Raisedon Zenenga.
Mais de seis milhões de pessoas são afetadas, dos quais apenas cerca de três milhões estão recebendo rações de alimentos, advertiu em um editorial na sexta-feira o Gulf Today.
As estimativas indicam que 1,4 milhões de crianças na Somália sofrem de desnutrição aguda este ano, 50% mais que no ano anterior.
A Fundação Mohammed bin Rashid Al Maktoum distribuiu 360 toneladas de produtos básicos às pessoas vulneráveis na Somália, atingindo 4.600 famílias beneficiárias.
Uma delegação da UAE supervisionou a organização de distribuição na Somália, em coordenação com os parceiros locais. As diações incluíram arroz, farinha, açúcar, óleo e leite, entre outros produtos.
Além disso, os insurgentes da Al Shabaab são responsáveis pela insegurança. Mais de dois milhões de somalis estão atualmente deslocadas pelo conflito, que tem mais de duas décadas.
Um governo federal foi formado em 2012 na Somália e do Conselho de Segurança das Nações Unidas delegou à União Africana a tarefa de expulsar combatentes irregulares em várias cidades. Mas os combates continuam a devastar o país. (Envolverde)