Aproximadamente nove ciclistas, vítimas de acidentes de trânsito, são internados diariamente em hospitais públicos do estado de São Paulo. Destes, um vai a óbito. Os dados fazem parte de um estudo realizado pela Secretaria de Estado da Saúde, divulgado quinta-feira, 28 de junho.
Em 2011, cerca de 3,4 mil usuários de bike foram atendidos pelo Sistema Único de Saúde (SUS), gerando um custo de R$ 3,25 milhões para tratar esses pacientes.
Segundo o chefe do grupo de Trauma Ortopédico do Instituto de Ortopedia e Traumatologia do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (HCFMUSP), Jorge Silva, as lesões mais comuns são: traumatismos cranianos e da coluna vertebral, fraturas da pelve (bacia), dos ossos do antebraço, do fêmur e da tíbia. A explicação dessas fraturas é a ausência de acessórios de segurança.
Por isso, a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) forneceu recomendações de segurança para os usuários de bicicleta:
- Velocidade – A bike é um veículo frágil, por isso, alta velocidade significa o aumento do risco de acidentes;
- Vias de trânsito rápido – O tráfego de bicicletas em vias expressas e em rodovias é proibido por lei. Andar por avenidas, apesar de não ser proibido, também não é seguro. Portanto as vias alternativas são boas opções para utilizar as bicicletas. Ah! A calçada é de uso exclusivo dos pedestres.
- Equipamentos de segurança – Capacete é essencial. Já o uso de refletivos nos pedais, laterais, dianteira e traseira da bicicleta são obrigatórios. Também é recomendado a utilização de roupas claras e acessórios refletivos;
- Tráfego pelo corredor – Ao pedalar entre os veículos parados, o ciclista se expôe a um risco grande de sofrer um acidentes;
- Posicionamento no semáforo – O ciclista deve se posicionar à frente dos carros parados no semáforo, desta forma ele conseguirá garantir seu lugar na pista.
* Com informações do Estadão.
** Publicado originalmente no site EcoD.