O Brasil passou a sediar a primeira estação de um sistema russo de localização global – semelhante ao modelo americano Global Positioning System (GPS) – fora do país. A unidade, instalada no campus da Universidade de Brasília, vai permitir que novos ajustes sejam feitos ao sistema Global Navigation Satellite System (Glonass) para que as informações sobre localização de pontos em qualquer parte do mundo sejam ainda mais precisas. Atualmente, o Glonass tem uma margem de erro considerada grande. A imagem captada por qualquer um dos 24 satélites do modelo russo que aponta a localização de algum objeto em qualquer local da Terra pode estar, na realidade, deslocada 7 metros para a frente, para trás ou para qualquer dos lados. Os pesquisadores brasileiros acreditam que com as novas calibragens do satélite, ou seja, com o acréscimo de novos pontos de referência, essa margem caia para 1 metro até 2020. (Envolverde)