Motores movidos a etanol, reciclagem de óleo e compensação de carbono, é a sustentabilidade procurando seu espaço no mundo do automobilismo.
[/media-credit]
A Nestlê, marca patrocinadora master da etapa brasileira, entre outras iniciativas, contratou uma consultoria de meio ambiente, que realizou o cálculo de todo o carbono emitido pelo evento. A estimativa levou em consideração as etapas de montagem, realização e desmontagem, chegando a um montante de 760 toneladas de CO2. Foram avaliados as cerca de cinco mil pessoas envolvidas na produção da prova – entre empregos diretos e indiretos -, o deslocamento dos dois aviões cargueiros que transportaram os carros e todo material das equipes, os veículos utilizados na construção do circuito e nas operações de pista e a emissão dos carros de corrida. Para compensação serão plantadas, ao longo desta semana, 4 mil árvores em parques e áreas verdes da cidade de São Paulo. A empresa realiza a ação pela segunda vez. No ano passado as árvores foram plantadas ao longo das marginais Pinheiros e Tietê.
Outra importante iniciativa coube à montadora Honda e está no coração do evento, os motores dos carros. Com potência que chega a 650 cavalos e fornecidos com exclusividade pela empresa, este ano foram todos movidos a etanol brasileiro, combustível gerado a partir de biomassa, menos agressivo ao meio ambiente. Isso fez com que os 26 veículos representassem uma parte pouco significativa das emissões de carbono. Segundo a montadora, para 2012 está sendo projetado em novo motor, o V6 biturbo de 2.4 litros, que terá um custo aproximadamente 40% menor e será menos poluente.
[/media-credit]
Apesar das ações citadas, um fator que deixou a desejar foi a não realização da coleta seletiva. Os latões de separação do lixo não foram disponibilizados e, segundo a organização do evento, para este ano não foi planejado nada neste sentido. (Envolverde)
* A jornalista assistiu a corrida a convite da Honda.