O Ministério da Saúde divulgou nesta segunda-feira, 28 de novembro o Boletim Epidemiológico 2011 mostrando que, entre 1980 e junho de deste ano, 608.230 pessoas foram infectadas com o vírus da aids no Brasil. Menos de 1% da população de 15 a 49 anos possui o vírus, a taxa de prevalência é 0,61% e manteve-se relativamente estável entre 2009 e 2010. A prevalência na população masculina é 0,82% e entre as mulheres 0,41%.
O maior número de casos da doença foi registrado na Região Sudeste a mais populosa do país, onde o Ministério da Saúde registrou 343.095 casos 56,4% dos casos já contabilizados no Brasil.
Em 2009, foram diagnosticados 35.979 casos. No ano seguinte houve uma redução de 1.767 registros. O número de óbitos também teve uma queda, passou de 12.097 para 11.965.
Em 2010, a Região Sul apresentou a maior taxa de incidência, de 28,8 casos para cada 100 mil habitantes.
No mesmo ano, as maiores taxas de incidência foram encontradas na faixa etária de 35 a 39 anos, sendo que os homens têm 49,4 casos em 100 mil habitantes e as mulheres 27,4.
Segundo o Ministério da Saúde, o coeficiente de mortalidade, devido ao HIV/aids, foi 6,3 óbitos por 100 mil habitantes, em 2010. O maior índice foi registrado na Região Sul 9 mortes por 100 mil habitantes.
O Dia Mundial de Luta contra a Aids, será celebrado na quinta-feira, 1° de dezembro, e o Ministério da Saúde criou a campanha “Hepatite é coisa séria”, com o objetivo de alertar a população sobre os riscos das doenças sexualmente transmissíveis.
Serão apresentados filmes, spots, anúncios, cartazes, fôlderes, faixas, hotsite e banners de internet destinados a vários públicos diferentes com a intenção de estimular a vacinação de jovens até 24 anos e grupos vulneráveis. Também haverá testes gratuitos para pessoas que estiveram em situações de exposição ao vírus das hepatites B e C.
* Publicado originalmente no site EcoD.