Ribeirinhos de duas unidades de conservação do Mosaico do Baixo do Rio Negro, na Amazônia, participam de atividades de sensibilização voltadas à conservação de quelônios
Por Redação da Envolverde –
A ONG WCS Brasil (Wildlife Conservation Society ou Associação Conservação da Vida Silvestre, em português), ampliou recentemente o seu trabalho de educação ambiental na Amazônia para duas unidades de conservação do Mosaico do Baixo do Rio Negro: o Parque Nacional do Jaú e a Reserva Extrativista do Rio Unini. As atividades com crianças, jovens e adultos voltadas à proteção de quelônios integram o Programa de Conservação dos Quelônios do Mosaico do Baixo Rio Negro, iniciativa multi-institucional, que, além da WCS Brasil, conta com a participação do ICMBio, do Instituto de Pesquisas Ecológicas, da Fundação Vitória Amazônica, da Secretaria de Meio Ambiente do Amazonas, da Secretaria Municipal de Meio Ambiente de Novo Airão e do Programa Pé-de-Pincha, da Universidade Federal do Amazonas.
ONG presente em mais de 40 países, a WCS já desenvolve ações de educação ambiental no Pantanal e atua no mosaico com monitoramento e manejo de quelônios e outras espécies da nossa fauna, buscando conscientizar e sensibilizar os moradores das unidades de conservação sobre a conservação de quelônios e seu uso sustentável, além de alertar sobre os impactos do tráfico ilegal desses animais para consumo.
Atualmente, no âmbito do Programa de Conservação dos Quelônios do Mosaico do Baixo Rio Negro, estão sendo promovidas diversas oficinas educativas, em que as comunidades têm contato direto com os animais, acompanhando seu nascimento nas praias naturais e participando dos eventos de soltura dos filhotes nos rios, por exemplo.
Além disso, a equipe de educação ambiental da WCS Brasil aplicou entrevistas com 80 moradores das duas unidades de conservação, com objetivo de compreender, monitorar e avaliar a eficácia das atividades de educação ambiental em aumentar a conscientização dos comunitários, principalmente sobre o uso dos quelônios como recurso alimentar e para tornar suas ações mais sustentáveis. A ideia é que nos próximos anos o projeto se expanda para outras unidades de conservação do Mosaico do Baixo do Rio Negro.
“Por meio deste questionário, buscamos entender a relação dos moradores com a natureza, a motivação e a intensidade da participação deles na gestão compartilhada da unidade de conservação, além da disposição para o uso sustentável dos recursos naturais”, afirma Thaís Morcatty, coordenadora dos trabalhos de Educação ambiental da WCS Brasil.
(#Envolverde)
* Com informações da WCS.