Entre todos os instrumentos de escrita, o lápis é sem dúvida o mais universal, versátil e econômico, produzido aos milhões todos os anos, mesmo na era da Internet. É com ele que crianças de todo o mundo aprendem a escrever. É indispensável para todos os tipos de anotações, traçados e rascunhos – sobretudo para tudo o que possa ser escrito ou desenhado à mão.
Mundialmente reconhecida pela qualidade em seus produtos, a Faber-Castell é a maior fabricante de EcoLápis de madeira plantada e produz, anualmente no Brasil, cerca de 1,9 bilhão deles. O que a maioria das pessoas não sabe é que o ciclo do EcoLápis dura cerca de 25 anos.
No Brasil, a Faber-Castell trabalha exclusivamente com madeira reflorestada: este projeto teve início nos anos 80, na cidade de Prata (MG), onde a empresa fomentou o plantio para a produção de Ecolápis em terras devastadas e impróprias para a produção agrícola. Ao todo, a Faber-Castell mantém em Prata 9.6 mil hectares, divididos em 10 parques florestais. Desse total, 3.1 mil hectares são de áreas de preservação permanentes e 6.5 mil de áreas plantadas com pinus caribaea, matéria-prima para a produção dos seus EcoLápis. Hoje, do total de 1,9 bilhão de EcoLápis produzidos por ano no País, 100% são de madeira certificada pelo FSC® (Forest Stewardship Council), principal órgão internacional na área de manejo florestal sustentável.
O ciclo do Pinus dura em média 20 anos – esse período é necessário para que o ciclo de produção se torne sustentável, no entanto, a Faber-Castell tem investido em pesquisas desde 1996 para melhorar o desenvolvimento florestal e reduzir o ciclo de produção. Atualmente, a Faber-Castell tem utilizado a madeira de florestas plantadas no final da década de 80, com até 25 anos de idade. De acordo com seu plano de produção sustentável, a Faber-Castell tem plantada área florestal para produção de lápis nos próximos 15 a 20 anos.
Mas, afinal, quais são as etapas que existem no ciclo do EcoLápis? Veja abaixo o passo a passo deste processo curioso:
1) As sementes de Pinus Caribea são plantadas em um viveiro onde são adubadas, regadas e tratadas. Depois de 10 a 15 dias, germinam e continuam sendo cuidadas.
2) Quatro meses depois, com mais ou menos 25 cm de altura, as mudas são plantadas nos 10 parques florestais da Faber-Castell em Minas Gerais. Ao total, são 6.5 mil hectares de área plantada;
3) Durante o crescimento, as árvores retiram da atmosfera o gás carbônico, um dos principais causadores da poluição atmosférica e do aquecimento global, e devolvem oxigênio.
4) A partir dos 3 anos aproximadamente, os galhos mais baixos das árvores são podados para evitar formação de nós. Os galhos são deixados no solo, fertilizando a terra.
5) Antes do corte final da floresta, aproximadamente aos 20 anos, realiza-se os “desbastes”, que são colheitas parciais nas quais as árvores de menor diâmetro e pior qualidade são retiradas, deixando mais espaço para que as outras cresçam. No corte final, são deixados na área folhas, ramos e raízes, de modo a evitar a exposição do solo e a garantir a ciclagem de nutrientes para a próxima geração de árvores.
6) Começa então o processo de industrialização da madeira: as toras com mais de 14 cm de diâmetro são levadas da plantação Faber-Castell para a fábrica.
7) As toras mais finas são vendidas para produção de energia.
8) Na indústria, prepara-se a madeira para se tornar EcoLápis.
9) A madeira é cortada em tabuinhas e recebe um tratamento especial de secagem e impregnação, ficando ainda mais macia, facilitando o apontamento dos EcoLápis.
10) Depois do tratamento, as tabuinhas prontas ficam armazenadas e descansam durante 60 dias.
11) Agora, o EcoLápis começa a tomar forma. Uma máquina abre canaletas nas tabuinhas, onde são coladas as minas de grafite ou de cor.
12) Depois, cola-se outra tabuinha com canaletas por cima, formando um “sanduíche” que é prensado, garantindo a qualidade do EcoLápis. As minas e a madeira tornam-se uma única peça, garantindo que mina não quebre por inteiro quando cair no chão.
13) O “sanduíche” é processado no formato dos EcoLápis. Eles são pintados, envernizados, apontados e carimbados com a marca Faber-Castell.Depois de embalados, os EcoLápis estão prontos para serem comercializados.
Depois de embalados, os EcoLápis estão prontos para serem comercializados.
Números curiosos
Um hectare de plantação de árvores (10 mil metros quadrados), gera:
- Cerca de 3.500.000 lápis;
- Área total equivalente a mais de 9.000 campos de futebol juntos.
Carbono Neutro
Um estudo científico realizado pela associação de inspeção técnica alemã TÜV Rheinland® confirmou que as florestas da Faber-Castell no Brasil absorvem mais de 900 mil toneladas de carbono. Isto significa que elas retêm consideravelmente mais CO2 do que a empresa emite em todo o mundo. Ao contrário de outras empresas que apenas compensam suas emissões de carbono através da compra de créditos de carbono, a Faber-Castell pode considerar-se completamente carbono neutro e contribui verdadeiramente para a proteção climática.
Sobre a Faber-Castell
Líder mundial na produção de EcoLápis de madeira plantada, a história da Faber-Castell se confunde com a própria criação do lápis. Fundada em 1761 na Alemanha, hoje a empresa possui escritórios em mais de 100 países. No Brasil, onde está presente desde 1930, três fábricas (São Carlos-SP, Prata-MG e Manaus-AM) e 9.600 hectares de floresta cultivada (também em Prata-MG) são as responsáveis pela produção de 1,9 bilhão de EcoLápis por ano. Com mais de 69 mil postos de venda no Brasil, exporta também para mais de 70 países. Seu portfolio inclui: EcoLápis de cor e de grafite, giz de cera, tintas escolares, canetinhas hidrográficas, apontadores, borrachas, canetas, lapiseiras, kits criativos, produtos artísticos, instrumentos e acessórios de luxo para a escrita.
Seu projeto de plantio e seus EcoLápis são certificados pelo FSC (Forest Stewardship Council). Em 2004, o processo produtivo da Faber-Castell também recebeu o certificado ISO 14001, conquistando a recertificação em 2010. Em 2012 a Faber-Castell estabeleceu uma parceria com a TerraCycle e lançou um programa de coleta que permite a transformação de instrumentos de escrita em matéria prima reciclada que substitui o material virgem que seria utilizado e evita o descarte de resíduos no meio ambiente. O consumidor pode ajudar se inscrevendo no Programa de Coleta e na Brigada de Instrumentos de Escrita Faber-Castell gratuitamente, por meio do site.