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Entidades e empresas fazem visita educativa na Mata Atlântica

O Parque das Neblinas, reserva ambiental da Suzano Papel e Celulose gerida pelo Instituto Ecofuturo e localizada no alto da Serra do Mar, em Mogi das Cruzes e Bertioga (SP), recebeu no dia 21 de maio cerca de 30 membros da ISEAL Alliance. A associação internacional reúne organizações que atuam com sistemas de certificação voluntário em todo mundo e em prol de boas práticas de sustentabilidade para produtos e serviços.

A visita à reserva faz parte da programação da Conferência Global de Padrões de Sustentabilidade da ISEAL Alliance, que acontece em São Paulo de 22 a 24 de maio. Na ocasião, os participantes conheceram as ações desenvolvidas pelo Ecofuturo e pela Suzano para a restauração e conservação da Mata Atlântica no Parque das Neblinas e em outras áreas da empresa, e compartilharam experiências sobre práticas de manejo responsável e os principais desafios e oportunidades relacionados à certificação florestal voluntária.

“A visita dos membros da ISEAL Alliance é importante por duas razões: primeiro porque a ISEAL é formada pelos principais sistemas de certificação voluntária em todo o mundo, como o FSC®, Fairtrade e UTZ, e, portanto, é uma oportunidade única de trocar experiências acerca do trabalho realizado por empresas e certificadoras de outros sistemas. E também porque é muito significativo que esse grupo de profissionais reconheça os esforços da Suzano e do Ecofuturo na gestão do Parque e na criação de novos modelos de manejo e restauração de áreas naturais”, explica Estevão Braga, Gerente de Inteligência em Sustentabilidade da Suzano Papel e Celulose.

O encontro incluiu uma apresentação geral da reserva, seguida por uma trilha com parada em pontos de observação, nos quais serão apresentadas ações desenvolvidas pelo Ecofuturo. Para complementar a vivência, os participantes degustarão receitas preparadas por uma empresa da comunidade local, que inclui ingredientes nativos da floresta, como cambuci e o fruto da palmeira-juçara.

“O trabalho de restauração e conservação desenvolvido no Parque é considerado modelo por organizações ambientais nacionais e internacionais. Vale ressaltar que boa parte da Mata Atlântica que existia aqui foi altamente impactada pela produção de carvão nas décadas de 40 e 50, antes da Suzano adquirir a área. Hoje, dos 6 mil hectares da reserva, 5 mil encontram-se em processo de restauração. Sabemos também que a restauração florestal é reconhecida como uma das principais ações relacionadas às políticas de combate às mudanças climáticas, proteção de recursos hídricos e conservação da biodiversidade”, afirma Paulo Groke, diretor de Sustentabilidade do Instituto Ecofuturo. (Envolverde)