Estudo encomendado pela Consul mostra que 56,5% das pessoas passaram a tomar banhos mais curtos e 45% passou a fechar a torneira enquanto escova os dentes, na tentativa de economizar água, mas outras medidas para a redução do consumo ainda são menos utilizadas.
O Brasil, em especial a região Sudeste, enfrenta a pior crise hídrica de toda a sua história por conta da falta de chuvas na maior parte do país, que fez com que os reservatórios praticamente secassem, provocando escassez de água. Com o desenho deste cenário, a marca de eletrodomésticos Consul encomendou uma pesquisa ao Instituto Ipsos para identificar de que forma os consumidores estão lidando com o problema de falta de água e quais os novos hábitos adotados para contribuir com a economia deste recurso.
De acordo com o estudo, a principal mudança de hábito da maioria dos entrevistados (56,5%) foi passar a tomar banhos mais curtos para poupar água, principalmente na região Sudeste do país (68,7%) – a mais afetada pela atual crise hídrica. Já 45,1% dos entrevistados agora fecham a torneira enquanto escovam os dentes, sendo que no Sudeste esse número sobe para 53,9%.
Na região Nordeste, os entrevistados também mudaram seus hábitos e passaram a diminuir o tempo no banho (51,3%). Já os entrevistados do Centro-Oeste (44,3%) passaram a reutilizar água da máquina de lavar roupa (ou tanquinho) para outros fins, como lavar o chão, por exemplo.
Os dados mencionados refletem um indício de mudanças nos hábitos dos consumidores, que já começaram a sentir os efeitos da crise e os consequentes aumentos nas contas. Apesar desse movimento, observa-se que (23,2%) dos entrevistados não mudaram os antigos hábitos em casa por conta da falta de água.
Lavar louça na mão, por exemplo, é um hábito do brasileiro que consome bastante água. Porém, por uma questão cultural ou falta de informação, somente 9,4% dos entrevistados acredita que uma máquina de lavar louças pode ajudar na economia de água, segundo dados da pesquisa Ipsos. Para 51,8% dos entrevistados, nenhum eletrodoméstico pode ajudar na economia. Contudo, as inovações e as novas tecnologias modernizaram os eletrodomésticos, que hoje são aliados do consumidor em prol da sustentabilidade e economia de recursos naturais e financeiros.
Desvendando esse mito, outra pesquisa realizada pelo Laboratório Falcão Bauer revelou que a substituição da lavagem manual pela lava-louças pode gerar uma economia anual de até 27 mil litros de água, o que equivale a 55 caixas d’água de 500 litros. A lavagem com lava-louças economiza até seis vezes mais água versus a lavagem manual.
“No cenário de crise hídrica em que nos encontramos, o uso racional da água é fundamental, bem como a conscientização do consumidor e a adoção de medidas de prevenção. Mas o fato de poder contar com produtos que auxiliam na economia de água, como é o caso da lava-louças, é algo muito importante para que cada cidadão possa fazer sua parte neste período de falta de água”, ressalta Gustavo Melo, gerente-geral de Marketing da Whirlpool Latin America.
A pesquisa foi realizada pela Ipsos no período de 20 a 30 de Abril. Foram entrevistadas 1.200 pessoas, sendo 566 homens e 634 mulheres com idades entre 16 e 60 anos ou mais, de todas as regiões do Brasil e todas as classes sociais.
Sobre a Whirlpool Latin America
A Whirlpool Latin America, dona das marcas Brastemp, Consul e KitchenAid, é líder do mercado latino-americano de eletrodomésticos. É reconhecida e premiada por oferecer produtos inovadores aos consumidores, desenvolver e atrair talentos de alto desempenho e por ser comprometida com a sustentabilidade. Admirada por suas marcas, a empresa leva a qualidade, preocupação com o meio ambiente e paixão dos seus produtos para cerca de 100 milhões de lares brasileiros, o que representa um produto a cada dois domicílios. Atualmente, conta com mais de 13 mil funcionários distribuídos entre o centro administrativo e as fábricas localizadas em Joinville (Santa Catarina), Manaus (Amazonas) e Rio Claro (São Paulo), além de 23 laboratórios de Pesquisa e Desenvolvimento e quatro Centros de Tecnologia. Na América Latina, tem escritórios na Argentina, Chile, Peru, Guatemala, Equador, Colômbia, Porto Rico, República Dominicana e Miami.