ODS 13

Plataforma de gestão de riscos climáticos e impactos financeiros

 Solução global da WayCarbon Ecosystem identifica riscos climáticos físicos e de transição, considerando diferentes cenários de aquecimento em projeções até 2100

Plataforma de gestão de riscos climáticos e impactos financeiros

Uma ferramenta que realiza de forma integrada e sistêmica a gestão dos riscos climáticos nas empresas. Essa é a proposta da WayCarbon Ecosystem – Gestão de Riscos Climáticos (anteriormente conhecida como MOVE). A ferramenta passou por melhorias que otimizaram seu valor estratégico: agora, identifica perdas financeiras ligadas aos riscos climáticos e permite que empresas de qualquer setor da economia realizem a gestão desses riscos.

Utilizando dados de múltiplas fontes, em diferentes escalas, a plataforma permite que empresas simulem e quantifiquem o impacto da mudança do clima nos aspectos físicos e de transição, em horizontes temporais até o ano de 2100. A ferramenta  considera diferentes recortes geográficos para determinar a probabilidade da ameaça associada ao impacto, como: inundações, ondas de calor, seca meteorológica e incêndios florestais, que atingem infraestruturas, operações, cadeia de valor e sociedade, além da visão regulatória, reputacional, tecnológica e de mercado.

“A WayCarbon Ecosystem – Gestão de Riscos Climáticos  foi desenvolvida com todo o conhecimento e experiência que obtivemos em muitos anos de consultoria no tema. Transferimos essa expertise para a solução, que tem fácil manipulação dos dados e garante a geração de informações eficientes, inclusive para reportes, como CDP e padrões como a IFRS S2”, explica Melina Amoni, Gerente de Risco Climático e Adaptação da WayCarbon.

O IFRS S1 (International Financial Reporting Standards, focado em sustentabilidade) e S2 (focado em clima) são padrões internacionais de divulgação de informações de sustentabilidade para o mercado financeiro, lançados em 2023. O Brasil foi o primeiro país a adotar a norma oficialmente. As empresas listadas poderão utilizá-los a partir de 2025 de forma voluntária. Em 2027, a divulgação será obrigatória para todas as companhias listadas das classes 1 e 2.

Gestão de riscos climáticos na prática

Ao utilizar a plataforma, o primeiro passo é criar as regras de gestão e operação especificas de cada empresa, seguido pelo cadastro de ativos, com a possibilidade de distinção para o que for próprio ou de terceiros, como a cadeia de valor. É possível incluir o setor, subsetor e tipo de empresa para definir as atividades desenvolvidas, que servirão como calibragem do risco.  Após a inclusão dos dados, a plataforma traz o resultado, em matriz, com a probabilidade de ameaças climáticas em cenários.

A partir dos resultados são definidos os riscos críticos e calculados os impactos financeiros, considerando a perda esperada, caso um risco se materialize. Por fim, são criados planos de gestão para que os riscos identificados sejam reduzidos, incluindo ações de adaptação para o curto, médio e longo prazos. “Incorporar a transversalidade climática na gestão de risco coorporativa é fundamental para se ter um bom planejamento estratégico e a WayCarbon Ecosystem dá autonomia para que todos esses fatores sejam considerados e tratados com o devido cuidado pelas organizações”, diz Melina Amoni.

A plataforma  digital possibilita a tomada de decisões estratégicas, como: manutenções necessárias de medidas que previnem riscos, due diligence climática, instalar ou não fábricas em determinado local, insumos para processos de fusão e aquisição (M&A) entre outros. “Os últimos eventos extremos que acompanhamos no Nordeste, Sudeste e Sul do Brasil provaram a necessidade de identificar, prevenir e reduzir riscos climáticos. Empresas devem ser conscientizar de que, além de um risco social e ambiental, a mudança climática é um risco financeiro. Por isso, as análises como as que a WayCarbon Ecosystem oferece, baseado em ciência, tecnologia e informações específicas, são cruciais para balizar decisões efetivas”, conclui Melina.

Envolverde