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Comunidades carentes de São Paulo ganham cabines de telemedicina de última geração e atendimento gratuito

Projeto une a healthtech brasileira h.ai, a AstraZeneca e a ONG Complexo do Bem, para inovação e inclusão do acesso à saúde primária .

Atualizado em 20/12/2024 às 10:12, por Redação Envolverde.

A healthtech nacional  h.ai ,  em parceria com a biofarmacêutica  AstraZeneca,  anuncia a implementação de cabines de telemedicina ampliada nos bairros de  Sapopemba  e  Parque Dorotéia , nas zonas Leste e Sul da cidade de São Paulo. O projeto, que faz parte da iniciativa social  “Saúde na Favela” , foi idealizado para democratizar o acesso à saúde primária em regiões vulneráveis e ampliar as possibilidades de atendimento por meio de tecnologia de ponta. 

Utilizando um sistema integrado e dispositivos de última geração, as cabines  h.box , desenvolvidas pela  h.ai , permitem a realização de consultas por videochamada e de mais de 15 tipos de exames clínicos (glicemia, aferição de pressão arterial, ECG-eletrocardiograma, exames de pele, ouvido, garganta e olho, entre outros) de forma remota, com resultados enviados em tempo real para médicos. Todos os serviços são gratuitos e colaboram para desafogar o sistema público de saúde, enquanto garantem emissão de dados rápidos e precisos.

A cabine h.box é mais do que uma ferramenta de diagnóstico, pois é uma solução integrada que coloca o paciente no centro do cuidado. A experiência dá conforto ao usuário, segurança e facilidade ao técnico que opera a cabine. Além disso, garantimos que a pessoa tenha acesso aos seus dados médicos de forma segura e possa continuar seus tratamentos onde for necessário”, destaca Loraine Burgard, Founder & Business Strategy da  h.ai . “Com essa inovação, estamos aproximando a saúde de quem mais precisa, transformando, de uma forma simples, questões técnicas que são extremamente complexas”, completa a executiva.

h.ai  também se destaca pelo uso de inteligência artificial no cruzamento dos dados coletados, oferecendo  insights  valiosos para a gestão eficiente e preventiva da saúde. Isso possibilita a criação de políticas de saúde e bem-estar, visando o cuidado longitudinal tanto no ambiente corporativo quanto no público.

Uma história que inspira mudanças

O projeto encampado pela  h.ai  e AstraZeneca nasceu de uma triste experiência que viveu  Reginaldo de Oliveira Manoel , conhecido como  Gavião , fundador da ONG  Complexo do Bem . Gavião perdeu a visão aos 45 anos, devido a complicações não diagnosticadas de diabetes.“Eu nunca soube que tinha diabetes. Se tivesse feito um exame simples antes, poderia ter evitado perder a visão. Isso me fez entender a importância da conscientização e do acesso à saúde,” lamenta. Motivado por sua própria experiência e pela realidade que testemunha em comunidades carentes, Gavião uniu forças com a  h.ai  para levar saúde e informação a quem mais precisa, tornando-se um dos idealizadores do projeto  “Saúde na Favela”.

“Com a implementação das cabines, podemos conectar pacientes a profissionais da saúde primária, que podem – por exemplo – diagnosticar doenças crônicas no início e encaminhar para o tratamento com um especialista. Isso diminui distâncias e aumenta a equidade, com impacto direto no equilíbrio da sustentabilidade dos sistemas de saúde. Ao lado de parceiros de valor, como a AstraZeneca, esperamos poder expandir esse modelo para outras localidades e alcançar mais pessoas”, destaca Claudio Lottenberg, fundador da  h.ai , mestre e doutor em oftalmologia pela Escola Paulista de Medicina (Unifesp), e presidente do conselho do Hospital Albert Einstein e do Instituto Coalizão Saúde.

“Na AstraZeneca, somos movidos pelo propósito de transformar vidas por meio da inovação e ciência. E, diante disso, encontramos nessa parceria com a  h.ai  uma oportunidade não só de impactar vidas positivamente, mas de contribuirmos em prol do acesso equitativo à saúde primária, permitindo que cada vez mais pessoas consigam o diagnóstico precoce para algumas das condições crônicas mais frequentes na população brasileira”, afirma Olavo Corrêa, presidente da AstraZeneca Brasil.

Superando distâncias

Outro cenário em que a telemedicina ampliada pode se destacar é em relação às dimensões continentais e desigualdades acentuadas no Brasil.

“Em um país como o Brasil, onde muitos dependem exclusivamente do SUS, soluções como as cabines podem revolucionar o acesso à saúde, porque ela é a única capaz de trazer a capilaridade necessária para levar o atendimento de saúde, preventivo e qualificado, a qualquer região  completa Lottenberg. Para isso, a  h.ai  oferece também totens e maletas para atendimento domiciliar.

Assim, para o setor público, a instalação das cabines em áreas de alta demanda pode representar uma solução escalável e de impacto positivo na gestão da saúde. Já para empresas e planos de saúde, a solução ajuda a diminuir absenteísmo e sinistralidade, promovendo cuidado contínuo e prevenção.

Envolverde