Infoamazonia - Na Aldeia COP, indígenas fazem conferência alternativa para discutir a crise climática nos territórios
Jullie Pereira - O Ministério dos Povos Indígenas (MPI) espera receber 3 mil pessoas no acampamento montado na Universidade Federal do Pará (UFPA). Movimento indígena aguarda que o governo anuncie novas homologações de terras durante a COP30.
Gilmara Munduruku, do povo Munduruku, saiu da aldeia Sawré Muybu para participar da COP30, em Belém Foto: Luís Ushibira/InfoAmazonia

Jullie Pereira
Recuperação florestal, seca dos rios, segurança alimentar, justiça climática e saúde indígena. Esses são alguns dos temas debatidos na Aldeia COP, conferência alternativa organizada pelo movimento indígena. O espaço acomoda cerca de 3 mil pessoas em uma estrutura montada na Universidade Federal do Pará (UFPA), com apoio do Ministério dos Povos Indígenas (MPI). As plenárias oficiais começaram nesta terça-feira (11).
O espaço foi pensado para receber delegações indígenas nacionais e internacionais que estarão na Zona Verde e Zona Azul, nos espaços oficiais da 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP30). A programação também envolve temas que não tiveram espaço nos pavilhões da COP, como os debates sobre a educação e a medicina indígena.
Gilmara Munduruku, da aldeia Sawré Muybu, do Pará, iniciou a viagem na sexta-feira (8) e chegou em Belém na segunda-feira (10). Ela foi para a cidade após uma mobilização das mulheres artesãs do povo Munduruku. O grupo decidiu, quase na última hora, estar na cidade para acompanhar os debates climáticos e entram na Zona Verde da COP amanhã.
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Esta reportagem foi produzida por InfoAmazonia, por meio da Cobertura Colaborativa Socioambiental da COP 30. Leia a reportagem original aqui.
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