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((o))eco - Nativas não são regra em plano de arborização urbana climática

Aldem Bourscheit - A estratégia é uma das principais para adaptar as cidades brasileiras às maiores temperaturas e às inundações

Atualizado em 12/11/2025 às 19:11, por Redação Envolverde.

Vista aérea da arborização urbana

Árvores amenizam o clima e aumentam a qualidade de vida nas cidades. Foto: Rodolfo Gaion / Pexels / Creative Commons

Autor: Aldem Bourscheit

Quase nove em cada dez brasileiros já vivem em áreas urbanas, ou cerca de 180 milhões de pessoas, mostra o IBGE. A taxa é bem maior do que a média global, de 54%. Assim como no restante do mundo, essas pessoas são alvo de efeitos da crise climática, como enxurradas e calorão mais fortes e frequentes.

A situação se agrava porque as cidades – especialmente em regiões tropicais e equatoriais – já esquentam mais do que a média do planeta. Ou seja, muitas dessas “ilhas de calor” ultrapassaram a meta de aquecimento de 1,5°C, prevista no Acordo Climático de Paris, de 2015.

Na capital paraense e sede da COP30 da Convenção do Clima, a situação é justamente essa. Estudos do INMET (Instituto Nacional de Meteorologia) apontam que as temperaturas máximas na amazônica Belém aumentaram 1,9°C nas últimas cinco décadas. 

Mas o que já é grave pode piorar. A cidade tende a se tornar a segunda mais quente do mundo – com cerca de 220 dias anuais de calor extremo, logo atrás de Pekanbaru (Indonésia) –, num duro contraste com os cerca de 50 dias do início dos anos 2000. A projeção é do Carbon Plan, ong que usa dados e ciência para ações climáticas.

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Esta reportagem foi produzida por ((o))eco, por meio da Cobertura Colaborativa Socioambiental da COP 30. Leia a reportagem original em: https://oeco.org.br/reportagens/nativas-nao-sao-regra-em-plano-de-arborizacao-urbana-climatica/ 

Envolverde