Por Leno F. Silva*
Desde cedo somos estimulados a escrever, a experimentar, a organizar e a colocar no papel as nossas ideias. Durante os anos em que frequentamos as escolas, muitas vezes a escrita nos é apresentada de maneira impositiva. Quando isso ocorre, o fazemos para cumprir tabela, tirar nota ou passar no vestibular.
Contudo, o ato de escrever deveria estar incorporado ao nosso exercício do viver, se considerarmos que tudo o que fazemos é passível de se transformar em texto para uso próprio, registro ou para compartilhar.
Em prosa ou verso; crônica, poesia ou romance, faz bem escrever porque somos instigados a prestar atenção e a registrar as diversas situações que nos impactam.
Todo mundo pode ser um escrevinhador, e utilizar a escrita para registrar e disseminar suas práticas, vitórias e experiências dessa existência. Vivemos a cada instante distintas situações em nossos cotidianos. Grandes, pequenas, não importa o tamanho. O que vale é reconhecer com sinceridade as transformações pelas quais nos determinamos para sermos felizes e atingirmos as nossas metas individuais e coletivas.
De certa maneira, nesse mundo digital online, as Redes Sociais nos convidam a exercitar a escrita o tempo todo e isso é bom. Convém, entretanto, experimentarmos também outros meios, levando em conta que ao lapidarmos os textos estamos, na verdade, revisitando a nós mesmos.
Fazer a revolução humana a cada segundo é o caminho para cada um ser uma pessoa melhor, escrever melhor, viver melhor e contribuir para a construção de um mundo melhor para toda a nossa gente.
Cada um de nós é único, e nessa condição temos a oportunidade de transformar a nossa existência, a nossa conduta e os nossos textos em inspirações compartilhadas para o momento presente e para toda a eternidade. Por aqui, fico. Até a próxima. (#Envolverde)
* Leno F. Silva escreve semanalmente para Envolverde. É sócio-diretor da LENOorb – Negócios para um mundo em transformação e conselheiro do Museu Afro Brasil. É diretor do IBD – Instituto Brasileiro da Diversidade, membro-fundador da Abraps – Associação Brasileira dos Profissionais de Sustentabilidade, e da Kultafro – rede de empreendedores, artistas e produtores de cultura negra. Foi diretor executivo de sustentabilidade da ANEFAC – Associação Nacional dos Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade. Editou 60 Impressões da Terça, 2003, Editora Porto Calendário e 93 Impressões da Terça, 2005, Editora Peirópolis, livros de crônicas.