Por Leno F. Silva*
Nesta segunda, a Comunidade Samba da Vela celebrou 16 anos de vida. Apesar do frio, a Casa de Cultura de Santo Amaro recebeu de braços abertos, uma multidão que foi prestigiar a festa de aniversário de uma das mais importantes iniciativas de valorização do samba de São Paulo.
Para abrigar um número maior de pessoas o palco foi montado no quintal, e as cadeiras formaram o círculo tradicional. Quando a vela acendeu, num ritual conhecido pela maioria dos presentes, todos soltaram as vozes para cantar a música que sabem de cor.
Como nesses 16 anos de raça e de determinação muitos compositores foram revelados, vários deles tiveram a chance de interpretar as suas canções, incluindo o mestre Osvaldinho da Cuíca.
Embora o Chapinha seja o grande maestro dessa turma, o Samba da Vela é, verdadeiramente, realizado por dezenas de pessoas maravilhosas da comunidade, as quais, todas as segundas-feiras, fazem acontecer essa imperdível roda de Bambas.
E para fechar é sempre bom lembrar, como dizia o nosso Pakuera, eterno presidente: “Que a divina luz ilumine todas as nossas criações”. Salve a Comunidade Samba da Vela! Por aqui, fico. Até a próxima. (#Envolverde)
* Leno F. Silva escreve semanalmente para Envolverde. É sócio-diretor da LENOorb – Negócios para um mundo em transformação e conselheiro do Museu Afro Brasil. É diretor do IBD – Instituto Brasileiro da Diversidade, membro-fundador da Abraps – Associação Brasileira dos Profissionais de Sustentabilidade, e da Kultafro – rede de empreendedores, artistas e produtores de cultura negra. Foi diretor executivo de sustentabilidade da ANEFAC – Associação Nacional dos Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade. Editou 60 Impressões da Terça, 2003, Editora Porto Calendário e 93 Impressões da Terça, 2005, Editora Peirópolis, livros de crônicas.