Por Leno F. Silva*
Hoje, até às 24 horas, proporcionará o tempo necessário para que cada um de nós realize o que decidir. Diariamente essa dinâmica se repete, mas na maioria das vezes agimos automaticamente, sem se dar conta de que todo instante importa e é imprescindível.
Aquele velho ditado “Não deixe para amanhã o que você pode fazer hoje”, nunca foi tão verdadeiro, pois estamos online com o que acontece na esfera virtual.
Quando ouvimos o smartphone sinalizar a chegada de alguma mensagem, imediatamente a acionamos para saber do que se trata e interagir no exato instante. Contudo, não temos a mesma atenção no que diz respeito a “ouvir” os sentimentos e as emoções provocadoras na vida real, principalmente as que nos incomodam.
Não é raro respondermos com o fígado as questões indesejáveis. Desconfortos nem sempre são ruins e de responsabilidade dos outros. Às vezes eles nos convidam a exercitar novos olhares e maneiras distintas de enxergar determinados acontecimentos. E isso é bom porque é transformador e nos permite reavaliar os nossos pontos de vista.
Evitar julgamentos, sentir e contar até 10 antes de qualquer manifestação talvez seja uma forma bacana de lidar com situações desagradáveis e também com aquelas que nos alegram. Escolher enfrentar as circunstâncias com o coração nos ajuda a tomar decisões mais equilibradas e a nutrir as relações com mais respeito.
Esse comportamento repetido todos os dias pode se configurar numa prática generosa para combater conflitos, afastar maus fluídos, celebrar o que for bom e contribuir para a construção de uma vida saudável e feliz, porque quando o universo interior está tranquilo não há condições externas capazes de interferir nessa harmonia. Por aqui, fico. Até a próxima. (#Envolverde)
* Leno F. Silva escreve semanalmente para Envolverde. É sócio-diretor da LENOorb – Negócios para um mundo em transformação e conselheiro do Museu Afro Brasil. É diretor do IBD – Instituto Brasileiro da Diversidade, membro-fundador da Abraps – Associação Brasileira dos Profissionais de Sustentabilidade, e da Kultafro – rede de empreendedores, artistas e produtores de cultura negra. Foi diretor executivo de sustentabilidade da ANEFAC – Associação Nacional dos Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade. Editou 60 Impressões da Terça, 2003, Editora Porto Calendário e 93 Impressões da Terça, 2005, Editora Peirópolis, livros de crônicas.