Opinião

Revolução agora, de dentro para fora

Por Leno F. Silva*

Num piscar de olhos o primeiro mês de 2017 chegou ao fim, e os esquentas para o Carnaval já tiveram início.

Como a Festa de Momo acontecerá nos últimos dias de Fevereiro, a quarta-feira de cinzas indicará que as águas de Março virão com chuvas e trovoadas fechando o verão.

Não obstante aos fatores externos, alguns previsíveis e outros nem tanto, as próximas quatro semanas serão oportunidades para agirmos no sentido de nos transformarmos, fazendo outras escolhas, revendo nossos objetivos, trilhando novos caminhos.

Quem tem mais de 50 anos certamente se lembra do mantra que o comunicador Omar Cardoso repetia no seu programa de rádio: “Todos os dias, sob todos os pontos de vista, vou cada vez melhor”. Talvez precursor da auto-ajuda, o simpático “estudioso” dos signos e dos astros, naquele tempo e com o seu jeito simples, estimulava que era necessário ter uma visão de mundo positiva para vencer na vida.

Reconheço que a consciência e as atitudes individuais, quando praticadas coerentemente, têm força para promover mudanças coletivas, romper paradigmas, atiçar movimentos, e promover transformações. A questão é que isso pode ocorrer para o bem ou para o mal.

Nutro a minha existência e colaboro para a construção do bem comum. Valorizo a dignidade da vida, respeito e alimento as diversidades com o entendimento de que juntos, misturados e com respeito às diferenças poderemos fazer do mundo um lugar melhor para se viver todos os dias.

Fevereiro está apenas começando, e para além do que sabemos acontecerá, que tal aceitar o desafio de se revolucionar agora de dentro para fora? Por aqui, fico. Até a próxima. (#Envolverde)

* Leno F. Silva escreve semanalmente para Envolverde. É sócio-diretor da LENOorb – Negócios para um mundo em transformação e conselheiro do Museu Afro Brasil. É diretor do IBD – Instituto Brasileiro da Diversidade, membro-fundador da Abraps – Associação Brasileira dos Profissionais de Sustentabilidade, e da Kultafro – rede de empreendedores, artistas e produtores de cultura negra. Foi diretor executivo de sustentabilidade da ANEFAC – Associação Nacional dos Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade. Editou 60 Impressões da Terça, 2003, Editora Porto Calendário e 93 Impressões da Terça, 2005, Editora Peirópolis, livros de crônicas.