Diversos

Somos reflexo do que recebemos dos nossos antepassados

Por Leno F. Silva*

Cada um de nós que aqui está traz na bagagem características que recebemos dos nossos ancestrais. Aceitar, honrar e saber lidar com esse conjunto de influências é o caminho para compreender quem somos, como agimos e de que maneira nos instrumentalizamos para construir uma vida equilibrada, sendo capazes de enfrentar com sabedoria quaisquer circunstâncias.

A nossa ligação com os nossos pais; os pais deles, os pais dos pais deles e até o início de tudo é permanente e nos fortalece. Reverenciar o que fizeram sem julgamento, compreendendo que o viver é um processo interminável, e que tudo o que fazemos causará algum impacto nos nossos filhos e nos filhos deles como, nessa existência, somos reflexo do que recebemos dos nossos antepassados.

Realizamos o presente cada instante. E sempre podemos lançar mão das forças e das vibrações que temos com os que vieram antes de nós para reencontrar o nosso eixo, aquele fio condutor que nos permita agir, decidir e avançar rumo ao futuro breve; que faça sentido e que nos estimule todos os dias, o estabelecimento de relações e de atitudes conscientes, as quais nutram o bem comum, uma vida saudável e digna nos seus distintos aspectos.

E sempre agradecer a tudo o que nos permite ser o que somos, como somos e de que maneiras nos transformamos para cumprir cada vez melhor a nossa missão de vida nessa existência e na eternidade. Até a próxima. (#Envolverde)

* Leno F. Silva escreve semanalmente para Envolverde. É sócio-diretor da LENOorb – Negócios para um mundo em transformação e conselheiro do Museu Afro Brasil. É diretor do IBD – Instituto Brasileiro da Diversidade, membro-fundador da Abraps – Associação Brasileira dos Profissionais de Sustentabilidade, e da Kultafro – rede de empreendedores, artistas e produtores de cultura negra. Foi diretor executivo de sustentabilidade da ANEFAC – Associação Nacional dos Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade. Editou 60 Impressões da Terça, 2003, Editora Porto Calendário e 93 Impressões da Terça, 2005, Editora Peirópolis, livros de crônicas.