Por Juan Piva*
“Havia um condenado à morte que seria executado na cadeira elétrica, e um cientista propôs a ele participar de uma experiência científica. Nesta experiência, seria feito um pequeno corte em seu pulso, o suficiente para gotejar seu sangue até a gota final.
Ele teria uma chance de sobreviver, caso o sangue coagulasse. Se isso acontecesse, seria libertado; caso contrário, faleceria pela perda do sangue.
O condenado aceitou, pois esta opção era preferível a morrer na cadeira elétrica; ainda por cima, teria uma chance de sobreviver.
Então, o prisioneiro foi colocado em uma cama alta, dessas de hospital, e amarraram seu corpo para que não se movesse. Vendaram seus olhos e fizeram um pequeno corte em seu pulso. Abaixo do pulso, foi colocada uma pequena vasilha de alumínio. Foi dito ao homem que ele ouviria o gotejar do sangue na vasilha.
O corte foi superficial e não atingiu nenhuma artéria ou veia, mas foi o suficiente para que ele sentisse que seu pulso fora cortado. Sem que ele soubesse, debaixo da cama tinha um frasco de soro com uma pequena válvula. Ao cortarem o pulso, abriram a válvula do frasco para que ele acreditasse que era seu sangue caindo na vasilha de alumínio.
Na verdade, era o soro do frasco que gotejava!
De dez em dez minutos, o cientista, sem que o homem visse, fechava um pouco a válvula do frasco e o gotejamento diminuía. O condenado acreditava que era seu sangue que diminuía. Com o passar do tempo, foi perdendo a cor e ficando mais pálido.
Quando o cientista fechou por completo a válvula, o condenado teve uma parada cardíaca e faleceu, sem ter perdido sequer uma gota de sangue!”
Essa crônica reflete que pensamentos influenciem o funcionamento do nosso corpo. Não é a toa que “a fé pode curar doenças” (Clécio Branco) e que “o pessimismo é um câncer da alma” (Augusto Cury).
Apesar de não ter sido revelada a fórmula da felicidade, uma boa dose de confiança nos alegra a procurá-la. Ainda mais depois de saber que os transtornos mentais causam cerca de 10% das enfermidades registradas pela ciência, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS). As doenças de origem psiquiátrica estão relacionadas ao imediatismo e ao individualismo que têm contaminado o planeta.
Quando liberado, o hormônio do estresse, cortisol, coloca uma cruz em nossas costas, deixando-nos pesados, com os olhos inchados e a boca seca. Mas se ele nos prende, por que o libertamos? Isso acontece devido a pensamentos negativos.
Pelo contrário, a oxitocina – hormônio do amor – dá a sensação de bem-estar físico e emocional. Ela é conhecida por aumentar a confiança entre as pessoas, mesmo em tempos de cada um por si. Não só a fidelidade, mas a vitalidade também está vinculada a este hormônio que pode ser a chave da felicidade. Quer saber como liberá-lo? Sorria, independente de estar sendo filmado! (#Envolverde)
* Juan Piva é graduado em Jornalismo, com especialização em Educação Ambiental e Políticas Públicas pela Esalq-USP. Iniciou sua trajetória na Comunicação Socioambiental como estagiário daOscip Barco Escola da Natureza; já como assessor de imprensa dessa organização, passou a apresentar programas de tevê e rádio, com a intenção de democratizar a informação ambiental. Hoje é colaborador da Maestrello Consultoria Linguística, onde dissemina o conhecimento para atender o interesse público, divulgando projetos educulturais e socioambientais. É coautor do livro-reportagem “Voluntariado ambiental: peça importante no quebra-cabeça da sustentabilidade”, promotor do Curso de Empreendedorismo Socioambiental, membro da Câmara Técnica de Educação Ambiental dos Comitês PCJ, jornalista responsável pelo Jornal +Notícias Ambientais e associado-fundador da Associação Mandacaru – Educação para Sustentabilidade.