Diversos

Viva a feijoada e experimente fazer a sua

Por Leno F. Silva*

No domingo passado, com frio e chuva, arrisquei preparar uma feijoada, prato que adoro, principalmente a sua versão “leve”, apenas com carne seca, linguiça calabresa, paio e costelinha.

Com a receita nas mãos e uma panela de pressão confiável, exercitei a função de Chef da minha própria cozinha, papel que venho praticando cada vez mais, desde que moro sozinho.

Seguindo o passo a passo, em menos de duas horas a “feijuca” estava pronta, com os acompanhamentos de praxe: arroz branco, couve refogada e laranja em cubos.

Enquanto produzia a valente refeição, distraí-me saboreando uma caipirinha de cachaça, lima da Pérsia, e pouco açúcar, para não engordar. Na hora de degustar a obra gastronômica lembrei-me de que cozinhar é um ato de amor, de doação e de generosidade.

Como fiz o prato para eu mesmo, caprichei em tudo, até na foto que reproduzo aqui. Confesso que quando decido pilotar o fogão, sempre me entrego de corpo e alma, independente de apreciar os alimentos só ou acompanhado.

Feijoada

Que me perdoe a Santa Mama Italiana, mas troquei facilmente a macarronada ao sugo dominical pela feijoada “ligth”, que é uma delícia, e não engorda muito. Por aqui, fico. Até a próxima. (#Envolverde)

* Leno F. Silva escreve semanalmente para Envolverde. É sócio-diretor da LENOorb – Negócios para um mundo em transformação e conselheiro do Museu Afro Brasil. É diretor do IBD – Instituto Brasileiro da Diversidade, membro-fundador da Abraps – Associação Brasileira dos Profissionais de Sustentabilidade, e da Kultafro – rede de empreendedores, artistas e produtores de cultura negra. Foi diretor executivo de sustentabilidade da ANEFAC – Associação Nacional dos Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade. Editou 60 Impressões da Terça, 2003, Editora Porto Calendário e 93 Impressões da Terça, 2005, Editora Peirópolis, livros de crônicas.