Ambiente

Plantio de mogno africano reduz destruição de floresta nativa

A dificuldade em realizar investimentos sustentáveis e a preocupação com os danos causados pela exploração de florestas nativas fez com que os especialistas em mercado financeiro Thiago Campos e Gilberto Derze criassem a RADIX. Com foco em Mogno Africano, a empresa faz o plantio de florestas comerciais e capta recursos por meio de investimentos coletivos.

Criada em 2015, a RADIX chegou ao mercado para abrir as portas de aplicações sustentáveis a pequenos e médios investidores por meio de cotas de R$ 400 e expectativa de rendimento de 12% ao ano – sem considerar a valorização da madeira. “Investir em florestas é ir além da questão financeira. É contribuir com o meio ambiente e ainda ser remunerado por isso”, diz Campos. O processo é 100% on-line e está sendo realizado por uma das maiores plataformas de equity crowdfunding do Brasil, a StartMeUp, autorizada pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM) para realizar esse tipo de operação.

Até o momento, os 30 hectares de Mogno Africano plantados pela RADIX somam 20 mil árvores cultivadas e toneladas de dióxido de carbono absorvidas da atmosfera. A companhia auxilia, portanto, na redução de gases que causam o efeito estufa e o aquecimento global. “Além disso, quando explorada, a floresta fornece madeira para o mercado com alta produtividade, o que evita a destruição da flora nativa em uma proporção que pode chegar a 10 vezes a área plantada”, afirma Thiago. (#Envolverde)