Evento em formato presencial acontece em 16 de setembro na Ocupação 9 de Julho e no dia 22 na Unibes Cultural;
O Fórum traz Rajendra Singh, Martin Winiecki e Vanessa Spicker Pereira, nomes reconhecidos internacionalmente pela atuação na pauta da sustentabilidade;
Estão previstos 30 painéis de discussão sobre Amazônia, Negócios de Impacto, Água e Saneamento, Justiça Climática, Conhecimento ancestral indígena e outros temas;
Haverá ainda apresentações artísticas diversas e feira de arte indígena e quilombola;
Onu Habitat, Greenpeace, Instituto Perifa Sustentável e Ministério do Meio Ambiente estão entre os anfitriões da programação
Nos dias 16 e 22 de setembro, a cidade de São Paulo receberá mais uma edição do Fórum Virada Sustentável, evento que reunirá mentes inovadoras e apaixonadas pelo tema da sustentabilidade, para discutir um futuro mais consciente e resiliente para o planeta. A ação integra a ampla programação da 13ª Virada Sustentável São Paulo. A Ocupação 9 de Julho e o espaço Unibes Cultural foram os locais selecionados para acolher os 30 painéis de discussão, apresentações artísticas e performances, além de uma feira de arte indígena e quilombola.
O Fórum Virada Sustentável é conhecido por trazer para o centro do debate temas de relevância global como formas de alcançar os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Organização das Nações Unidas (ONU), e também por proporcionar um ambiente estimulador para a troca de experiências, vivências e conexões que possam fortalecer o trabalho das organizações e de pessoas engajadas com a pauta da sustentabilidade.
Para o retorno presencial do Fórum, que durante a pandemia foi transmitido virtualmente, estão confirmadas as participações de nomes reconhecidos pela produção de conhecimento e atuação em seu país e também no exterior. Entres eles estão o “homem da água da Índia”, Rajendra Singh, a engenheira industrial e diretora comercial da startup britânica Polymateria para a América Latina, Vanessa Spicker Pereira, o ativista ambiental e de solidariedade internacional, Martin Winiecki, o secretário de Mudanças Climática da cidade de São Paulo, Gilberto Natalini, o CEO e fundador da consultoria Ideia Sustentável, Ricardo Voltolini, a multiartista e comunicadora, Preta Ferreira, entre outros.
Segundo o realizador da Virada Sustentável, André Palhano, “o momento do Fórum é muito importante para nós, pois é por meio deste encontro que nos reconectamos com a essência do espírito transformador, de forma coletiva e inspiradora, encontramos novo fôlego e caminhos para pensar em um mundo mais sustentável. É a hora de repactuar nosso compromisso com o planeta e com as futuras gerações”.
Ocupação 9 de Julho
A programação do dia 16 na Ocupação 9 de Julho, local símbolo da luta pelo direito de moradia digna em São Paulo, trará as mesas de discussão: Caminhos para falar sobre narrativas pretas e periféricas nos espaços de destaque ocupados por marcas, produtos e serviços no Brasil; Juventudes dentro da crise climática; Gentrificação – Racismo Ambiental e Urbanismo social: a implantação e os impactos na cidade.
Os grupos Jovens pelo Clima, Engajamundo e Clima de Mudança fazem parte desta programação.
Unibes Cultural
No espaço Unibes Cultural, na Rua Oscar Freire em São Paulo, o público poderá acompanhar no dia 22, os 26 painéis que acontecerão simultaneamente em três ambientes: teatro, auditório e lounge da Unibes Cultural.
As mesas propostas para o espaço trazem assuntos como Eco-ansiedade, em painel proposto pelo Movimento LED da Globo, Educação ambiental e educação climática, tema que será conduzido pelo Ministério do Meio Ambiente, Inclusão e acessibilidade: o que a ONU recomenda para os parques em áreas urbanas, discussão proposta e conduzida pela ONU Habitat, agência da ONU dedicada à promoção de cidades mais sociais e ambientalmente sustentáveis, entre outras.
O Fórum Virada Sustentável têm como anfitriões de algumas das mesas Sitawi e Grupo Gaia, Associação Brasileira de Embalagem (Abre), Reconectta, Vida Simples, Greenpeace, Instituto DuClima e Friday’s for future, Trama Afetiva e Fashion Revolution e Instituto Perifa Sustentável. VALGROUP, Nubank, FS, NOVELIS e Sabesp oferecem algumas das atividades.
Programação artística
No dia 22, no Unibes Cultural, o dia começa com a performance artística Ecologia de Paisagem, proposta pelo Museu Imaginário de História Natural, museu itinerante que transcria saberes e pesquisas científicas sobre os biomas brasileiros em exposições imersivas.
A plataforma Trama Afetiva também estará com uma intervenção artística no local: uma instalação para amplificar o sentido de economia regenerativa para além da ressignificação de resíduos têxteis.
O dia terá ainda a apresentação Os Escolhidos show acappella, um concerto de vozes sem uso de instrumentos musicais do grupo Os Escolhidos, composto por jovens imigrantes da República Democrática do Congo. O encerramento será com o espetáculo Ou 9 ou 80, da Clarín Cia. de Dança, uma apresentação que narra por meio do gênero funk e passinho, a história das 9 mortes de jovens periféricos na comunidade Paraisópolis em São Paulo, em 2019, e os 80 tiros no carro de uma família em Guadalupe, no Rio de Janeiro, no mesmo ano
Sobre a Virada Sustentável:
A Virada Sustentável é o maior festival de sustentabilidade do Brasil. Envolve articulação e participação direta de organizações da sociedade civil, órgãos públicos, coletivos de cultura, movimentos sociais, equipamentos culturais, empresas, escolas e universidades. Tem como objetivo apresentar uma visão positiva e inspiradora sobre a sustentabilidade e seus diferentes temas para a população, gerando reflexão e discussões a fim de promover um futuro sustentável e reforçando as redes de transformação e impacto social existentes.
A Virada Sustentável São Paulo 2023 é apresentada pela Lei de Incentivo à Cultura e pela Gerdau, com realização Virada Sustentável e Ministério da Cultura – Governo Federal. Tem patrocínio de Nubank, Colgate, Liberty Seguros e Sabesp, copatrocínio de Ball e Novelis, e apoio das empresas Valgroup, Iconic e Electrolux Group. Além da realização em parceria com a Nações Unidas Brasil, correalização com a Prefeitura de São Paulo, e demais parceiros como Senac, Sesc, Metrô, SP Regula e Goethe Institut. Promoção e Mídia, Globo, Eletromidia e JCDecaux.
A programação completa pode ser acompanhada nos seguintes canais:
Site: www.viradasustentavel.
Instagram: @viradasustentavel
Facebook: facebook.com/
Youtube: https://www.youtube.
Fotos ser encontradas aqui.
SERVIÇO
Fórum Virada Sustentável
Data: 16/09/2023
Horário: das 10h às 18h
Local: Ocupação 9 de Julho – R. Álvaro de Carvalho, 427 – Bela Vista
Data: 22/09/2023
Horário: das 9h às 18h
Local: Unibes Cultural – Rua Oscar Freire, 2500
Inscrição Sympla: https://www.sympla.
Fórum Virada Sustentável – Programação
Dia 16 de setembro
Ocupação 9 de Julho
Mesas
Caminhos para falar sobre narrativas pretas e periféricas em locais de protagonismo com marcas, produtos e serviços no Brasil
Horário: 10h – 11h
A importância da representatividade das narrativas pretas e periféricas nos espaços de destaque ocupados por marcas, produtos e serviços no contexto brasileiro. Será analisa a necessidade de uma abordagem inclusiva e autêntica, que vá além do mero marketing, buscando compreender e abraçar as diversas experiências e histórias das comunidades negra e periférica. Estratégias para construir conexões genuínas, promover a equidade e contribuir para a quebra de estereótipos, resultando em um impacto positivo tanto para as marcas envolvidas quanto para a sociedade como um todo.
Palestrantes:
Alyne Passos – Tem 27 anos, moradora da Zona Leste de SP, especialista em comunicação formada em jornalismo, trabalha publicidade há nove anos, atualmente social e marketing de influência na Natura e empreendedora no OPreta.
Wes Xavier – É um jovem inquieto e curioso que cresceu imerso no universo da cultura periférica, tecnologia e educação. Trabalhou durante longo período no terceiro setor como educador social atendendo jovens em contextos de extrema vulnerabilidade social, e encontrou no cinema independente favelado uma ferramenta que transformou a sua maneira de olhar, ouvir e contar histórias no mundo. Hoje atua como pesquisador especialista em hábitos de consumo periféricos, com foco na Geração Z Periférica. É responsável também pelo Laboratório de Vivências Periféricas, um espaço de pesquisas e análises sobre comportamentos e tendências periféricas.
Juventudes dentro da crise climática – Vai dar tempo?
Horário: 11h – 12h
A mesa discutirá sobre a percepção das juventudes acerca da crise climática, como isso afeta suas perspectivas de vida, sonhos e existências, bem como um debate da urgência sobre uma transição energética e novos pactos verdes em que a juventude vê seu futuro sendo apostado por aqueles que não estarão perto dele para sentir as consequências.
Palestrantes:
Grupo Jovens Pelo Clima – Um movimento da juventude pela justiça climática em São Paulo com foco em conscientização sobre a crise climática, educação ambiental e greves organizadas por jovens.
Grupo Engajamundo – É uma organização de liderança jovem e feita para jovens.Tem como princípio crer na importância da atuação da juventude para enfrentar os maiores problemas ambientais e sociais do Brasil e do mundo!
Grupo Clima de Mudança – É um movimento jovem pela ação política, pelo clima e desenvolvimento sustentável. Seu foco principal são o universo universitário e a luta por um Novo Acordo Verde para o Brasil.
Gentrificação – Racismo Ambiental
Horário: 15h – 16h
A gentrificação e racismo ambiental estão entrelaçados e afetam desproporcionalmente as comunidades negras. O processo de gentrificação muitas vezes resulta na expulsão de residentes de baixa renda, predominantemente negros, de suas casas, em nome do desenvolvimento urbano. Além disso, as decisões políticas e econômicas que impulsionam a gentrificação frequentemente levam à degradação do meio ambiente nas áreas afetadas, afetando de modo negativo a saúde e a qualidade de vida das comunidades negras. A importância de conscientizar sobre a necessidade de abordagens mais equitativas e justas para o planejamento urbano e o desenvolvimento, levando em consideração as vozes e as necessidades das comunidades marginalizadas.
Palestrante:
Preta Ferreira – Janice Ferreira, a Preta Ferreira, é multiartista, escritora, cantora, compositora, apresentadora, publicitária, agitadora cultural, abolicionista penal, ativista pelos direitos humanos e direito à moradia no MSTC. Na adolescência, veio da Bahia para São Paulo e, desde cedo, trabalhou para ajudar na complementação da renda familiar. Tem por missão “transformar o mundo, para o desenvolvimento cultural e econômico, a partir de pequenos grupos, com promoção da paz e justiça social”. Na Ocupação 9 de Julho, Preta organiza eventos culturais e socioeducativos, desde pesquisas acadêmicas, laboratórios, oficinas, shows e ações de saúde e lazer.
Urbanismo social: a implantação e os impactos na cidade
Horário: 16h – 17h
O conceito de urbanismo social criado em Medellin se tornou uma referência internacional de políticas multissetoriais de intervenção nos territórios de vulnerabilidade social. A partir da experiência das convidadas na mesa serão analisados sucessos e desafios dessa prática no Brasil.
Palestrantes:
Carmen da Silva Ferreira – Urbanista e ativista social, Carmen é fundadora do Movimento Sem Teto do Centro (MSTC), liderança e fundadora do projeto Cozinha Ocupação 9 de Julho, cofundadora da FIO Assessoria Técnica Popular, em parceria com a Escola da Cidade e o MSTC, focada em melhorias habitacionais e urbanismo social. Também faz parte do Comitê Cidade Solidária de SP e Pacto Por Cidade Justa e Igualitária do ARQ do Futuro, e atualmente chefia a Assessoria de Participação Social e Diversidade no Ministério de Desenvolvimento, Indústria e Comércio no governo federal.
Mari Camilo – Pós-graduada em Urbanismo Social, Políticas Públicas e Sociedade, é educadora social, articuladora territorial no Jardim João XXII – Zona Oeste de São paulo, conselheira participativa municipal na cidade de São Paulo, pelo distrito Butantã, vice-presidente do Conselho Gestor do CEU UIRAPURU, conselheira APM (Associação Pais e Mestres) – CEU UIRAPURU, conselheira AMA/UBS Paulo VI e coordenadora cultural no Instituto Musical Asaph.
Kátia Mello – Engenheira civil e sanitária, ocupou diversos cargos de gerência e diretoria no Governo de Pernambuco e na Prefeitura de Recife. Sócia-fundadora da Diagonal, consultoria pioneira em gestão social que há mais de 33 anos apoia empresas, organizações e governos a elevarem seu padrão ESG por meio de soluções que promovem o desenvolvimento sustentável nos territórios. Com seu olhar humanizado e disruptivo, esteve na liderança de inúmeros projetos, em 22 países, que contribuíram para evolução de políticas públicas e para a geração impacto socioambiental positivo na sociedade.
Mediação – Tomas Alvim – É cofundador da coleção BEI, editor e sócio da BEI Editora, cofundador do Arq.Futuro e Por Quê? – Economês em bom português. Coordena o Laboratório Arq.Futuro de Cidades do Insper. Foi coautor do livro Aprendendo a viver na cidade.
Dia 22 de setembro – Unibes Cultural
Mesas
Movimento LED apresenta: Eco-ansiedade
Anfitriã: Globo
Horário: 9h40-10h25
Local: Teatro Unibes Cultural
Estudos indicam que o aumento das mudanças climáticas está afetando a saúde mental e o bem-estar, gerando ansiedade e depressão. O problema pode se agravar ainda mais entre os jovens, que estão conectados em tempo integral, recebendo um grande volume de informações sobre o tema.
Palestrantes:
Geni Núñez – É ativista indígena guarani, psicóloga e escritora. É membro da Articulação Brasileira de Indígenas Psicólogos/as (ABIPSI), membro da Comissão de Direitos Humanos do Conselho Federal de Psicologia (CFP) e coassistente da Comissão Guarani Yvyrupa (CGY).
Kamila Camilo – É ativista e empreendedora social brasileira, construindo pontes entre grandes organizações e iniciativas populares para desenvolver projetos de inovação aberta, estratégias de responsabilidade social na agenda ESG e iniciativas com foco em ação climática. É fundadora da Creators Academy Brasil, membro da Associação Anjos da Cidade e do Conselho Instituto Talanoa.
Clara Ramos – É produtora e documentarista. Atua na área audiovisual desde 1998 e atualmente é diretora geral da Galeria Distribuidora. Integra o coletivo Famílias de Clima, que faz parte da rede global Parents For Future, é coautora do livro-caixinha “Vamos fazer um mundo sustentável: 40 questões para falar sobre o meio ambiente e o futuro do planeta” (Editora Matrix, 2021).
Mediação: Sandra Annenberg
Educação Ambiental e Educação Climática: uma disciplina nas escolas?
Anfitriã: Ministério do Meio Ambiente
Horário: 10h35-11h20
Local: Teatro Unibes Cultural
A reflexão sobre a Educação Ambiental e Educação climática tem ganhado cada vez mais espaço diante da urgente necessidade de abordar essas questões de forma mais sistemática e abrangente na educação. Em torno desse debate muito se tem falado da possibilidade/necessidade de criação de disciplinas e normas legais como “soluções” para ampliar o diálogo e tornar a sociedade mais ativa e responsável socioambientalmente.
Seriam esses os melhores caminhos? Haveria alternativa mais efetiva para enfrentar a questão das mudanças climáticas e da sustentabilidade socioambiental, por meio da educação?
Palestrantes:
Isabel Cristina de Moura Carvalho – Psicóloga, mestre e doutora em Educação, atualmente é professora permanente do Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e atua como terapeuta na clínica psicanalítica. É autora de vários livros e artigos sobre educação ambiental, saúde, natureza e espiritualidades laicas.
Eda Terezinha de Oliveira Tassara – Professora emérita, e titular do Departamento de Psicologia Social e do Trabalho do Instituto de Psicologia da Universidade de São Paulo, também participa do Conselho da Fundo Brasileiro de Educação Ambiental (Funbea). Propôs a criação e coordena o Grupo de Estudos em Política Ambiental do Instituto de Estudos Avançados da USP e do LAPSI-Laboratório de Psicologia Socioambiental e Intervenção (PST/IPUSP).
Thaís Brianezi – É membro fundador da International Environmental Communication Association (Ieca) e da Escola de Ativismo, presidenta do Fundo Brasileiro de Educação Ambiental (Funbea) e conselheira da Action Aid Brasil, integrante da Articulação Nacional de Políticas Públicas de Educação Ambiental (Anppea). Tem experiência na área de Comunicação e Sociedade, Jornalismo e Educomunicação, com ênfase na problemática socioambiental, atuando principalmente como pesquisadora, professora, analista de projetos e políticas públicas.
Mediação: Marcos Sorrentino – É biólogo e pedagogo. Participa, desde os anos 70, de entidades ambientalistas, de cidadania e de educação ambiental. Atualmente é diretor do Departamento de Educação Ambiental e Cidadania da Secretaria Executiva do Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima.
Inclusão e acessibilidade: o que a ONU recomenda para os parques em áreas urbanas
Anfitriã: ONU Habitat
Horário: 11h30-12h15
Local: Teatro Unibes Cultural
Promover espaços públicos verdes inclusivos e acessíveis é um dos principais pilares do projeto Viva o Verde SP, contribuindo com a meta 11.7 do ODS 11, que está entre as orientações globais do ONU-Habitat para a construção de cidades mais resilientes, justas e sustentáveis. A mesa propõe uma discussão sobre diferentes esferas de inclusão e acessibilidade, dentre elas o conceito da cidade dos 15 minutos, mobilidade sustentável, cocriação e apropriação por grupos vulnerabilizados, acessibilidade para pessoas com deficiência, distribuição espacial dos equipamentos públicos e outros elementos que devem ser considerados para que o objetivo de que todas as pessoas que vivem em São Paulo tenham acesso adequado aos parques seja alcançado até 2030.
Palestrantes:
Isabella Maria Davenis Armentano – Mestra na área de Paisagem e Ambiente, atua na Secretaria Municipal do Verde e do Meio Ambiente de São Paulo (SVMA-SP) desde 2012 e, desde 2019, é diretora da Divisão de Implantação, Projetos e Obras de Parques Municipais.
Rafaela Moreira de Freitas – É estudante de Ciências Sociais, residente em São Paulo, mulher com deficiência física e doença rara, e atua no conselho do Fundo de Desenvolvimento Urbano (Fundurb).
Giselle Mansur Batista –Especialista e mestra em Planejamento Urbano e Regional, é analista de dados do ONU-Habitat para o projeto Viva o Verde SP.
Mediação: Rachel Vieira Belo de Azevedo – Mestre em Relações Internacionais, é analista de programas do ONU-Habitat para o projeto Viva o Verde SP.
Como fomentar Negócios de Impacto Positivo
Anfitriões: Sitawi e Grupo Gaia
Horário: 13h45- 14h30
Local: Teatro Unibes Cultural
Os negócios de impacto positivo se destacam, devido à crescente demanda por soluções que combinem lucro com propósitos sociais e ambientais, ressaltando a importância de uma cultura organizacional voltada para a inovação sustentável e a comunicação eficaz das histórias de sucesso, a fim de atrair investidores e clientes alinhados com a visão de transformação positiva.
Palestrantes
Rodrigo Ferreira – Líder de Relações Institucionais no Grupo Gaia. Formado em Relações Públicas, costuma dizer que sua jornada é resultado das iniciativas sociais que participa desde cedo e transformaram sua vida.
Luiza Valle – Administradora de empresas, atua como gerente de parcerias e relacionamento na Sitawi Finanças do Bem, liderando a frente de investidores e doadores. Trabalha na área de parcerias há mais de 15 anos, empreendeu com uma consultoria de captação de recursos, e trabalhou com Banco Toyota, Itaú Unibanco, Fundação Bienal de São Paulo, Festa Literária de Paraty – FLIP e outros.
Tiago Pereira – Atuário de formação, deixou a carreira para estudar audiovisual em NYC. Empreendeu o Imagina na Copa, onde realizou 75 webdocs nos 27 estados do Brasil. Dirigiu Rolezinhos, premiado no Festival ENTRETODOS. Dirigiu Guardiões de Santa Rosa, para o Canal Futura. Com o Rumos Itaú Cultural lançou Crioula Reinado, seu primeiro longa. Cofundador e diretor executivo da Maranha Filmes, hoje se dedica aos estudos do candomblé, cinema documentário e o papel das artes visuais nas transformações sociais do cotidiano brasileiro.
Rodrigo Saad Horpaczky – Gerente de investimentos, formado em Administração de Empresas, Rodrigo trabalhou como analista de investimentos na International Finance Corporation, apoiando a originação, estruturação e acompanhamento de transações de crédito nos setores do agronegócio, saúde, educação e real estate.
Futuros pós-capitalistas: Construir uma cultura sustentável com comunidade, água e amor
Horário: 14h40- 15h25
Local: Teatro Unibes Cultural
Numa época de crise civilizacional de múltiplas camadas, para muitos parece mais fácil imaginar o fim do mundo do que o fim do capitalismo. No entanto, experiências radicais, movimentos sociais, comunidades da linha da frente e grupos indígenas já modelam na prática o pós-capitalismo — outras formas de ser e de coexistir que estão em sintonia com os princípios regenerativos da Terra. Nesta mesa, Martin Winiecki apresenta Tamera, uma comunidade intencional e um centro de investigação e educação para a paz com 200 pessoas em Portugal, onde há décadas se investiga como criar uma cultura não violenta baseada numa comunidade de confiança, na restauração dos ciclos da água e dos ecossistemas e num design regenerativo.
Palestrantes:
Martin Winiecki – Ativista ambiental e de solidariedade internacional, visionário da mudança de sistema, é o líder da próxima geração da Tamera Peace Research & Education Center em Portugal, e co-iniciador do projeto Defend the Sacred Alliance. Foi um dos líderes de uma campanha bem sucedida para sustar a extração de fósseis em Portugal e está empenhado na regeneração de ecossistemas.
Design de embalagens e circularidade do plástico
Horário: 15h35-16h20
Local: Teatro Unibes Cultural
O design consciente pode desempenhar um papel crucial na redução do impacto ambiental das embalagens plásticas, considerando desde a escolha de materiais recicláveis até a criação de formatos que facilitem o reaproveitamento e a reciclagem. Além disso, é importante discutir sobre as abordagens inovadoras, como o design para desmontagem e a adoção de sistemas de embalagens reutilizáveis, visando a minimização do desperdício e a promoção de uma economia circular, em que os materiais plásticos possam ser reutilizados e reciclados de forma contínua e eficiente.
Palestrantes:
Vanessa Spicker Pereira – É engenheira industrial, com mais de 20 anos de experiência na indústria de embalagens, atuando em multinacional, com responsabilidades de equipes técnicas, comerciais, de operações e canais. Atualmente é diretora comercial da Polymateria para a América Latina, uma startup que utiliza os avanços científicos para abordar a questão da poluição plástica. Como resultado de seus esforços para promover a circularidade e combater a poluição plástica, a Polymateria foi homenageada como pioneira tecnológica no Fórum Econômico Mundial em 2021.
Marlos Giuntini – Engenheiro de materiais, trabalhou na indústria petroquímica por mais de 20 anos, sempre conectado com a cadeia de embalagens. Como diretor de inovação na Valgroup desde 2021, atua com foco no desenvolvimento de soluções de embalagens inovadoras e sustentáveis.
Letícia Vanzetto – Engenheira química, atualmente trabalha na Dow como gerente de marketing para desenvolvimento de mercado no segmento de embalagens no Brasil, com foco em soluções inovadoras e sustentáveis para aumentar a circularidade das embalagens.
Mediação: Vinicius Saraceni – Empreendedor social e fundador da Atina Educação, é coordenador do Movimento Circular, a maior plataforma aberta de educação para esse setor na América Latina. É responsável pela implementação de movimentos internacionais e políticas públicas em educação que já impactaram mais de 1,5 milhão de crianças e jovens em países como Brasil, México, Argentina e Colômbia.
Um mundo livre de secas e inundações? Lições vitais da regeneração ecológica em grande escala na Índia
Horário: 17h-18h
Local: Teatro Unibes Cultural
Desde a década de 1980, um movimento ecológico maciço de base, que começou no Rajastão e atualmente funciona em todos os estados indianos, mostrou que é possível criar um mundo livre de secas e inundações, com água regenerativa e abundância de alimentos para todos os seres vivos. Com base na gestão descentralizada da água orientada para a comunidade e enraizada nos sistemas de conhecimento indígenas, o Tarun Bharat Sangh regenerou cerca de 8 mil quilômetros quadrados de deserto e recuperou vida para onze rios, reduzindo a temperatura média do Rajastão em 2 graus Celsius e permitindo que centenas de milhares de pessoas vivam de forma autossuficiente nas suas terras. Rajendra Singh, o visionário iniciador e líder deste movimento extraordinário, partilhará lições importantes da sua experiência e o que acredita que pode ser feito para evitar o colapso climático em todo o mundo.
Palestrantes:
Rajendra Singh – Nascido em 1959, conhecido como o “Homem da Água da Índia”, é um médico ayurvédico e presidente fundador da Tarun Bharat Sangh. Levando a sua experiência para o palco global para abordar a emergência ecológica mundial, Singh preside atualmente a People’s World Commission on Drought & Flood, fundada em 2022. O seu trabalho foi distinguido com inúmeros prémios, entre os quais o Stockholm Water Prize, e o The Guardian nomeou-o uma das 50 pessoas que poderiam salvar o planeta.
Participações:
Marussia Whately – Arquiteta e urbanista, tem extensa trajetória por instituições do terceiro setor como Instituto Socioambiental (ISA) e Instituto Democracia e Sustentabilidade (IDS), coordenando programas e campanhas relacionadas a recursos hídricos e meio ambiente. Idealizou a Aliança pela Água, rede com mais de 80 organizações da sociedade criada em 2014 para enfrentamento da crise hídrica de São Paulo. É autora de Século da Escassez. Uma nova cultura de cuidado com a água: impasses e desafios, entre outros livros. Atualmente é diretora executiva do Instituto Água e Saneamento (IAS).
Alan Dubner – Administrador público, diretor da Fundação Rede Brasil Sustentável. Diretor superintendente do Instituto 5 Elementos, foi um dos líderes do Pachamama Alliance no Brasil e da Society for Organizational Learning Brasil. Liderou o projeto de inclusão digital na ONU (UN ICT Task Force). Trabalhou como diretor da Socinfo (Sociedade da Informação no Ministério da Ciência e Tecnologia). Foi representante da Forrester Research no Brasil. Participou da equipe que desenvolveu a área de EAD no Senac.
Justiça Climática
Anfitriã: Menos é Mais – GLOBO
Horário: 18h05- 18h50
Local: Teatro Unibes Cultural
Justiça Climática é um conceito ainda desconhecido na teoria, mas que, na prática, já é sentido pela população brasileira, principalmente pelas pessoas em situação de vulnerabilidade, que vivem em áreas de risco e periferias, sem acesso a recursos básicos. Nesta mesa será apresentado o estudo realizado pelas áreas de pesquisa Sintonia com a Sociedade e Valor Social da Globo, apresentando dados e entrevistas, e busca trazer um letramento sobre o tema, além de abrir debates com o público em geral.
Palestrantes:
Iara Poppe – É especialista em Pesquisa no Sintonia com a Sociedade, com mais de dez anos de experiência trabalhando com branding e design. Está há oito anos na Globo, onde já trabalhou na área de planejamento de Marca & Comunicação e na Unidade Variedades das marcas GNT, VIVA e Modo Viagem.
Gabriela Alves – Cientista social, é mulher negra e periférica que atua como ativista climática na perspectiva de inovação social e prospecção de projetos sustentáveis com desenvolvimento comunitário. Cofundadora do Instituto Perifa Sustentável, atua no laboratório de inovação social da área de energia da EDP – Energias do Brasil.
Manuela Dias – Escritora e roteirista, ativista pelo Meio Ambiente, é autora das séries Justiça, Justiça 2, Ligações Perigosas e da novela Amor de Mãe, na TV Globo. No cinema, Love Film Festival, A Hora e a Vez de Augusto Matraga.
Paulo Galvão – Ativista indígena, climático e socioambiental, produtor sociocultural, comunicador popular e estudante de Relações Internacionais. Trabalha com juventudes, sobretudo juventudes Amazônidas e indígenas, desenvolve projetos e trabalhos pautando a justiça climática, social e racial. É também articulador Nacional do Engajamundo e coordenador do Projeto sociocultural e de artevismo Vozes da Amazônia.
Mediação: Mariana Aldano – Jornalista e repórter na Globo.
É do Brasil: o case de sucesso da economia circular
Horário: 9h – 9h45
Local: Auditório Unibes Cultural
O debate em torno da economia circular da lata de alumínio como referência mundial ressalta sua notável capacidade de fechar o ciclo de vida do material, minimizando o desperdício e os impactos ambientais. A lata de alumínio se destaca por sua alta taxa de reciclagem, que ultrapassa 75% globalmente, e demonstra a eficiência dos sistemas de coleta e recuperação desse material. Além disso, a natureza infinitamente reciclável do alumínio permite a produção contínua de latas a partir de sucata, economizando energia e recursos em comparação com a produção a partir de minério bruto. Esse modelo serve como inspiração para abordagens semelhantes em outros setores, evidenciando a importância da sustentabilidade e do fechamento de ciclos na economia global.
Palestrantes
Eunice Lima – Formada e pós-graduada em marketing, Eunice é diretora de comunicação e relações governamentais da Novelis, e atua como diretora de comunicação e relações governamentais da Novelis América do Sul, sendo responsável pelas áreas de comunicação interna, assessoria de imprensa e redes sociais, branding, comunicação de marketing, responsabilidade social e relacionamento com stakeholders estratégicos e entidades de classe.
Mauro Haddad – É advogado, mestre em direito ambiental e atua na área de meio ambiente e gestão de resíduos. Atuou na Secretaria Estadual de Meio Ambiente quando coordenou o Programa Município Verde-azul. Depois foi secretário adjunto de Meio Ambiente de Santos, foi secretário de Meio Ambiente na cidade de Cubatão. Atualmente está na SP Regula como gerente de Saneamento Ambiental.
Mediação: Carlos RV Silva Filho – É presidente da ISWA – International Solid Waste Association (Associação Internacional de Resíduos Sólidos). Membro do Conselho Consultivo do Secretário Geral da ONU sobre Resíduos. Vice-presidente do Centro de Excelência para o Desenvolvimento da Economia Circular e Estudo das Mudanças Climáticas na América Latina e Caribe – CECC LAC. Autor do livro “Resíduos Sólidos: o que diz a lei”, do “Código dos Resíduos” e editor do livro “Gestão Eficiente de Resíduos e Economia Circular”, dentre outros artigos e relatórios sobre o tema.
Desafios para a democratização do investimento social privado no Brasil
Horário: 9h55-10h40
Local: Auditório Unibes Cultural
No âmbito da crescente discussão sobre o papel da iniciativa privada para o alcance dos objetivos de desenvolvimento sustentável, a filantropia estratégica tem sido compreendida pelas empresas como um dos caminhos possíveis para contribuir com esta agenda. Com essa premissa, a Iniciativa PIPA, em parceria com o Instituto Nu, realizou, em 2022, a pesquisa Periferias e Filantropia – As barreiras de acesso aos recursos no Brasil com o objetivo de analisar a descentralização dos recursos privados para viabilizar as ações e os projetos daqueles que estão na ponta. Os dados da pesquisa apresentam um mapeamento inédito do setor e fornecem insights relevantes para a construção de estratégias de democratização do investimento social privado no Brasil.
Palestrantes:
Marisa Santana – Gerente de Impacto Social em ESG do Nubank – É diplomada em Ciências Sociais e mestre em Antropologia. Embora sua formação seja em outras áreas, Marisa se considera uma educadora por vocação e se diz apaixonada por se relacionar com pessoas. Com vasta experiência no terceiro setor, ela é especializada na estruturação de projetos de impacto social e tem uma carreira profissional marcada pela implementação bem-sucedida de diversos projetos.
Gelson Henrique – Cofundador da Iniciativa Pipa – Sociólogo e mestrando em políticas públicas, Gelson está como coordenador executivo na Iniciativa PIPA, reconhecido pela Ashoka Brasil como um dos dez jovens transformadores da democracia brasileira.
João Sales – Pesquisador – Periferias e Filantropia – João é educador social, produtor cultural e pesquisador de linguagens e oralidades, práticas de redes de proteção social e decolonialides. Atua há mais de 13 anos com projetos e iniciativas socioculturais e práticas e vivências de processos participativos. É secretário executivo e cofundador da Rede Potências Periféricas, um coletivo de coletivos e organizações sociais periféricas que desde 2018 cocria soluções e oportunidades de diálogos para democratizar, descentralizar e acessar recursos financeiros.
Biocombustíveis e o desafio da descarbonização
Horário: 10h50-11h35
Local: Auditório Unibes Cultural
A transição para uma economia de baixo carbono é essencial para cumprir os compromissos estabelecidos no Acordo de Paris, bem como para mitigar os efeitos das mudanças climáticas e conter o aumento da temperatura global a um limite de 1,5ºC acima dos níveis pré-industriais. Nesse contexto, torna-se ainda mais importante que tanto as entidades públicas quanto as privadas estejam comprometidas com a redução das emissões de gases de efeito estufa (GEEs). O painel de discussão terá como foco central esse tópico crucial, considerando especialmente que o Brasil possui um vasto potencial para liderar e aprofundar o processo de transição energética. Nesse sentido, a análise e debate sobre estratégias de adoção de fontes de energia mais limpas, biocombustíveis e a promoção de práticas sustentáveis desempenharão um papel fundamental na direção de um futuro mais resiliente e ecologicamente equilibrado.
Palestrantes:
Claudia Shirozaki – Engenheira elétrica e mestra em geração de energia térmica, Claudia é gerente de sustentabilidade da FS, em que lidera temas estratégicos como certificações, estratégia climática e sustentabilidade no processo produtivo e na cadeia de suprimentos. Tem longa experiência em governança climática, eficiência energética, biomassa e descarbonização, atuou em setores-chave como siderurgia, mineração, termelétricas e biocombustíveis.
Isabela Morbach – Advogada e CEO da CCS Brasil Advogada, tem como foco de pesquisa a área de Direito, com ênfase em Direito Público e Regulação, atuando principalmente nos seguintes temas: captura e armazenamento de carbono, regulação, energia, políticas públicas e mudanças climáticas.
Rafael Barros Araujo – Engenheiro, tem pós -graduação em gerenciamento de projetos, com ênfase em Petróleo e Gás pelo Programa de Mobilização da Indústria Nacional de Petróleo e Gás Natural (Prominp), e em Gestão e Engenharia de Petróleo e Gás. Atua na área de biocombustíveis da Empresa de Pesquisa Energética desde 2008, estando no cargo de consultor técnico desde 2017. Tem contribuído em ações governamentais, como a Política Nacional de Biocombustíveis (RenovaBio) e do Programa Combustível do Futuro.
Mediação: Luciano Rodrigues – Diretor de economia e inteligência estratégica, é engenheiro agrônomo, com mestrado e doutorado em Economia Aplicada. É membro da Câmara Técnica do Consecana-SP, diretor do Departamento de Agronegócios da Fiesp e do Conselho Técnico Consultivo da Empresa de Pesquisa Energética (EPE). É professor de métodos quantitativos no Mestrado Profissional em Agronegócios da FGV/EESP.
O desafio das mudanças climáticas para a cidade de São Paulo
Horário: 11h45-12h30
Local: Auditório Unibes Cultural
Palestrante:
Gilberto Natalini – Secretário de Mudanças Climáticas da Cidade de São Paulo – Gilberto Natalini iniciou sua carreira política em 1970, ainda como estudante de Medicina, quando participou das ações estudantis pelas liberdades democráticas no país. É médico e ambientalista. Tem como principais bandeiras de vida a democracia, o desenvolvimento sustentável, a maior equidade social e a moralidade pública. Eleito vereador da cidade de São Paulo, pela primeira vez em 2000, cumpriu o seu quinto mandato e em 2020 decidiu não se candidatar para seguir em outras trincheiras. Autor de 419 projetos de leis, tem 147 leis aprovadas. Atuou principalmente nas áreas de saúde, meio ambiente, urbanismo e zeladoria urbana. Ainda como vereador presidiu a Comissão da Verdade Vladimir Herzog e é autor do dossiê A devastação da Mata Atlântica, que denunciou a devastação criminosa das áreas de mananciais de São Paulo.
Ricardo Voltolini – CEO e fundador da consultoria Ideia Sustentável, com mais de 25 anos de experiência no mercado, é também o idealizador da Plataforma Liderança com Valores, um dos maiores movimentos de liderança para a sustentabilidade no Brasil. Atua como curador da Pós-Graduação em ESG, Liderança e Inovação na FAAP/UOL EdTech. Com uma carreira prolífica, Voltolini é autor de onze livros focados no tema da sustentabilidade.
Como comunicar e engajar o consumidor para a reciclagem
Anfitriã: ABRE – Associação Brasileira de Embalagem
Horário: 14h-14h45
Local: Auditório Unibes Cultural
Apenas 22% das cidades brasileiras contam com coleta seletiva, o que é um número pequeno para um país que tem 5.565 municípios.
Além da coleta seletiva ser incipiente no Brasil, uma pesquisa realizada pela ABRE junto a 137 organizações de catadores e catadoras, em 84 cidades nas 5 regiões do país, detectou que muitos dos materiais que chegam às cooperativas não podem ser reciclados por estarem contaminados, com sujeiras, restos de alimentos, maquiagem, produtos de limpeza etc. e que inviabilizam a reciclagem.
Diante desse cenário, a ABRE buscou soluções para promover o descarte correto dos materiais recicláveis. Após a realização de um hackaton, foi apresentada a plataforma Lupinha, que oferece informações ampliadas dos produtos na palma da mão do consumidor, incluindo orientações de descarte.
Nesta mesa, será discutida a visão dos diversos elos envolvidos na construção do
Lupinha e da economia circular e como cada pessoa pode fazer do descarte correto
de embalagens uma prática comum no seu dia a dia.
Palestrantes:
Bruno Pereira – É fundador da Ecopopuli e líder da frente de sustentabilidade da ABRE, proponente da Sustentabilidade Positiva: Rentável, fácil, encantadora e que resolve. Coordena o Comitê de Sustentabilidade da ABRE e agente de transformação pela Ecopopuli.
Leonardo Lima – Está há 20 anos no varejo com vasta experiência em franquia e mercado saudável. Pedagogo e amante do estudo e leitura, possui pós-graduação em gestão empresarial, MBA em Supply Chain e Logística, e em Varejo e Inovação. Leonardo iniciou sua história no Mundo Verde aos 20 anos como atendente de lanchonete e hoje está à frente como diretor executivo das áreas de vendas, marketing, marca própria, operações e TI.
Antonio Almeida (Toninho Catador) – Catador autônomo e parceiro do projeto Lupinha, foi um dos fundadores da cooperativa Ação Reciclar e Rede sul e sudoeste MG. É sócio fundador da Conexão SA, empresa que busca a integração de resíduos, pessoas e espiritualidade.
Kely Evely – Grupo Muda – Gestora ambiental, é sócia e COO no Grupo Muda, empresa de gestão de resíduos que é referência em logística reversa, gestão de resíduos e economia circular. Há mais de onze anos, trabalha para realizar conexões entre empresas e consumidores para a eficiência em gestão de resíduos, e promoção da educação ambiental e de impacto socioambiental positivo.
Mediadora: Luciana Pellegrino – Formada em Administração de Empresas com ênfase em Comércio Exterior , atua na Associação Brasileira de Embalagem (ABRE ) desde 1997, e desde 2002 como diretora executiva. Junto com o seu time, desenvolve atividades de impacto positivo com foco na construção de valor, conhecimento, competitividade e fortalecimento da indústria nacional, para maior eficiência e sustentabilidade do mercado de consumo e melhor qualidade de vida e saúde das pessoas.
Reimaginando futuros possíveis
Anfitriã: RECONECTTA
Horário: 14h55-16h25
Local: Auditório Unibes Cultural
O que você sente quando ouve a palavra “futuro”?
Sabemos que ele é incerto, mas tem uma coisa que já temos certeza: ele será cada vez mais tecnológico e vai precisar ser mais sustentável.
Como isso vai acontecer? Como isso impacta a educação de crianças e jovens? Isso requer novas competências? Qual o futuro do trabalho? O que a tecnologia vai e não vai substituir e qual o impacto de tudo isso na natureza? Essas perguntas são fios condutores da mesa sobre futuros possíveis.
Palestrantes:
Luciana Bazanella – Cofundadora da White Rabbit, é pesquisadora, pensadora e entusiasta de narrativas emergentes. Também é professora em diversas instituições e experiente palestrante em eventos nacionais e internacionais como TEDx e SXSW. Contribui com a transição planetária inspirando pessoas e empresas a pensar e sentir futuros a partir de suas próprias histórias.
Lua Couto – É pesquisadora de narrativas ecológicas de futuro que abordam o encontro da dignidade humana com a saúde do planeta. Lua é fundadora do Futuro possivel, espaço onde atua como curadora e facilitadora, abrigando experiências de aprendizagem baseadas no pensamento decolonial e na imaginação social de futuros.
Daniela Arrais – Trabalha com inteligência criativa em escrita, fazendo da palavra o ponto de partida para transformações em diferentes escalas. É cofundadora da Contente, primeira plataforma brasileira sobre bem-estar digital. Em 2021, foi eleita pelo Youpix Builders uma das onze pessoas que ajudaram a construir o mercado de internet, conteúdo e influência no Brasil. Faz o blog Don’t touch my moleskine e a série de entrevistas Fala que eu não te escuto, impostora. Criou o grupo Dupla Maternidade, que reúne famílias com a mesma configuração que a sua. Pernambucana, vive em São Paulo desde 2006.
Carlos Guilherme Nosé – Com mais de 20 anos de experiência executiva, iniciou sua carreira em uma grande indústria de automação industrial, conduzindo projetos de marketing e comunicação no Brasil, e por muito tempo na Espanha e nos Estados Unidos. Ingressou no segmento de executive search em uma das maiores consultorias multinacionais do setor. Em 2002, aceitou o convite para integrar a equipe de consultoria da FESAGroup, onde começou como pesquisador, até assumir a presidência, em 2016.
Bairros + Sustentáveis
Horário: 16h45-17h30
Local: Auditório Unibes Cultural
Os bairros podem ser mais sustentáveis ao fortalecerem as relações de proximidade e vizinhança entre diversos atores locais: moradores, comerciantes, servidores públicos. A proximidade sustentável é considerada pela ONU-Habitat como fundamental para o alcance do Objetivo do Desenvolvimento Sustentável 11: Cidades e Comunidades Sustentáveis.
Junto a ONU-Habitat, UCLG United Cities and Local Governments, ETI Sorbonne – Empreendedorismo, Território e Inovação e C40 Cities, foi lançado o Observatório Global de Proximidades Sustentáveis, considerando que estratégias locais podem ter um impacto global na redução do uso de energia e da emissão de gases de efeito estufa.Um exemplo é Cidades de 15 minutos, como propõe o projeto EcoCidade, do Instituto A Cidade Precisa de Você, realizado na Brasilândia, em São paulo, e reconhecido pelas organizações durante o lançamento do Observatório na Assembleia da ONU-Habitat em junho deste ano em Nairóbi, no Quênia. Cidades compactas e com centralidades locais podem ser um instrumento de planejamento urbano com grande potencial para redução das desigualdades e promoção de vizinhanças sustentáveis, na construção de soluções efetivas de ação climática local.
Palestrantes:
Marcella Arruda – Atualmente atuando como presidente do Instituto A Cidade Precisa de Você, Marcella participou da articulação e curadoria de encontros e redes na América Latina, Índia e Europa. É cofundadora da Rede Brasileira de Urbanismo Colaborativo. Foi vencedora da Premiação IABSP 2019 e do Megacities Shortdocs 2022, na categoria “Cidades de 15 minutos” com o projeto EcoCidade.
Pedro Ribeiro – Gerente sênior de adaptação urbana às mudanças do clima na C40 (Climate Leadership Group), atualmente, é líder técnico na C40 em temas relacionados à adaptação às mudanças do clima. É cientista ambiental, com pós-graduação em paisagismo ecológico e mestrando em inovação na construção civil, em modelagem para construção de infraestrutura verde/soluções baseadas na natureza em áreas urbanas.
Mateus Braga Silva dos Santos – Bacharel, licenciado e mestre em geografia e especialista em estudos ambientais, tem experiência com conflitos socioambientais e planejamento urbano. Trabalha no ONU-Habitat, onde participou do Plano de Urbanização Sustentável das Ocupações da Izidora (BH-MG) e, atualmente, está no projeto Viva o Verde SP.
Mediação: Lara Freitas – Permacultora, arquiteta urbanista, mestre em gestão urbana, especialista em reabilitação ambiental sustentável arquitetônica e urbanística, é designer em sustentabilidade e facilitadora certificada pelo Gaia Education. Tem atuação na área de desenvolvimento urbano e políticas públicas – com foco principal em design ecológico e de convivência, gestão integrada de projetos e de equipes multidisciplinares em estudos, planos e projetos urbanísticos, sociais e ambientais. Especialista em ecobairros, é diretora-presidente do Instituto Ecobairro Brasil, uma instituição dedicada à ativação do Programa Permanente Ecobairro, ação permanente em prol da sustentabilidade e regeneração urbana.
O Jornalismo, as Mídias e o papel na Sustentabilidade
Anfitriã: Vida Simples
Horário: 9h15-10h
Local: Lounge Unibes Cultural
Neste painel, os participantes irão explorar a interseção entre jornalismo, arte e a sustentabilidade, discutindo a importância do papel da mídia na promoção da conscientização e da mudança positiva em relação a questões sustentáveis. Eles abordarão desafios e responsabilidades enfrentados ao cobrir tópicos complexos, bem como compartilharão exemplos inspiradores de como a mídia pode ser uma força de transformação, incentivando práticas mais sustentáveis e influenciando a opinião pública.
Palestrantes:
Suzana Vidigal – É jornalista e editora do Cine Garimpo, curadora de conteúdo de cinema e podcaster.
Patrick Santos – É jornalista, escritor e documentarista.
Debora Zanelato – É jornalista e diretora de Conteúdo da Vida Simples.
Mediação: Luciana Pianaro – É CEO da Vida Simples Empreendedora e administradora.
Agroecologia é saúde, renda e justiça!
Anfitriã: GREENPEACE
Horário: 10h10-11h
Local: Lounge Unibes Cultural
A produção ecológica de alimentos é comprovada pela ciência e pela história como a solução para garantir comida de qualidade no prato da população, além de recuperar a vida dos solos, dos rios e das pessoas. E ainda que seja uma visão do futuro, a agroecologia é feita no presente. O debate irá abordar iniciativas de quem contribui para uma alimentação de qualidade e em sintonia com o meio ambiente.
Palestrantes:
Mariana Campos – Comunicadora socioambiental com quase 20 anos de experiência, atualmente é coordenadora da campanha de Agricultura e Alternativas do Greenpeace Brasil, organização em que atua desde 2018. É formada em Jornalismo, pós-graduada em Análises Ambientais e Desenvolvimento Sustentável e mestre em Jornalismo, Mídia e Globalização. Dirigiu o documentário Igatu, caminhos de pedras, vencedor do prêmio de melhor reportagem ambiental no V FestCine Amazônia em 2007.
Lígia Nicácio – Mulher preta, produtora rural, atua há 9 anos com produção de comida sem veneno, a partir do método da agricultura natural e agrofloresta. Integrante do coletivo agroecológico Plantear, do Alto da Serra (São Roque – SP). Trabalha também com projetos de educação ecológica e ecologia integral.
Professor Luiz Marques – Unicamp – Professor livre docente aposentado, é colaborador do Departamento de História do IFCH, Unicamp, de que foi cofundador da Pós-Graduação em História da Arte. Nos últimos 15 anos, tem-se dedicado à docência e a pesquisas sobre as crises socioambientais contemporâneas. Publicou artigos e livros, entre os quais Capitalismo e colapso ambiental (Editora da Unicamp, 2015; edição inglesa, Springer, 2020), que em 2016 obteve o Prêmio Jabuti. É atualmente professor sênior da Ilum Escola de Ciência do Centro Nacional de Pesquisas em Energia e Materiais (CNPEM) e membro do Coletivo 660, nascido do Fórum Social Mundial.
Mediação: Rafael Onori Ferraz – Com formação em Jornalismo, desde 2010, atua como jornalista, agitador cultural e produtor de conteúdo e eventos com destacada atuação nas áreas de marketing e engajamento. Atualmente é responsável pela coordenação de Mobilização de Comunidades do Greenpeace Brasil, na área de engajamento, executando projetos relacionados à gestão de voluntários, distribuídos por 20 grupos locais ao redor do país, pela coordenação do Projeto Escola e por ações com parceiros institucionais.
Juventude pelo clima
Anfitriões: INSTITUTO DUCLIMA E FRIDAY´S FOR FUTURE
Horário: 11h10-12h
Local: Lounge Unibes Cultural
A educomunicação desempenha um papel central na roda de conversa, pois os jovens são incentivados a usar diferentes formas de expressão, como arte, mídia e storytelling, para comunicar e conscientizar sobre o racismo ambiental. A discussão se aprofunda na compreensão das intersecções entre raça e gênero, reconhecendo que as mulheres jovens, especialmente negras e indígenas, muitas vezes enfrentam desafios únicos relacionados ao racismo ambiental.
Palestrantes:
Gabriela Brasiliae – Estudante de Direito e Ciências Biológicas, tem 21 anos e é autista. Atua no Fridays For Future, Perifa Sustentável, Clima de Mudança Brasil, é embaixadora Menos1Lixo, estagiária pela Rede Pró-UC e educomunicadora.
Lucas Ventura – Estuda Engenharia de Computação com foco em projetos na área de comunicação e educação. Suas áreas de atuação, militância, projetos e pesquisas são em Ação Climática (ODS 13), Redução de Desigualdades (ODS 10) e principalmente na esfera Educação de Qualidade (ODS 4).
Caroline Baracho – Tem 20 anos de idade e é estudante de licenciatura em Ciências Naturais e Exatas, também é estudante de Marketing e Comunicação e trabalha com educomunicação nas redes sociais, eventos, palestras e outros. Professora de biologia do cursinho preparatório para o Enem da Universidade Federal do ABC, é ativista socioambiental e climática e atua como diretora do eixo de Educomunicação do Instituto DuClima. É comunicadora no programa Criança e Natureza do Instituto Alana.
Matheus Pereira – Inovador social e comunicador, é formado em Engenharia Civil, com foco em construções sustentáveis. Trabalha com estratégia e cultura de tecnologia. Desenvolveu projetos corporativos de ESG, com foco em DE&I e comunicação orientada para desenvolvimento sustentável e mudanças climáticas no terceiro setor.
Moda e Sustentabilidade
Anfitriões: Trama Afetiva e Fashion Revolution
Horário: 13h30- 14h20
Local: Lounge Unibes Cultural
A roda de conversa sobre sustentabilidade será um espaço dinâmico onde participantes irão discutir tópicos ambientais, sociais e econômicos. Especialistas compartilharão insights sobre a redução de resíduos e práticas sustentáveis,na busca de soluções para promover um futuro mais sustentável, equilibrado e sintonizado com o seguinte pensamento: A moda não é sobre roupas, é sobre pessoas!
Palestrantes:
Fernanda Simon – Fernanda é ativista, diretora executiva do Instituto Fashion Revolution Brasil, editora contribuinte de sustentabilidade da Vogue Brasil.
Thais Losso – Diretora de Moda da Trama Afetiva, tem 20 anos de experiência na indústria de moda e o grande diferencial de seu trabalho e de seu time de colaboradores é o conhecimento de todas as etapas da engrenagem industrial das empresas e marcas, sendo esse olhar de insider o que confere ao trabalho maior domínio sobre inovação de produtos e processos.
Ionara Pereira Santos – Diretora da Cooperativa Avemare de Catadores de Materiais Recicláveis de Santana de Parnaíba, fundada há 16 anos, atualmente é responsável pela coleta seletiva do município de Santana de Parnaíba. Faz a gestão de 78 cooperados, e é especialista em coleta e separação de resíduos. Vem desenvolvendo ainda junto às escolas da cidade um programa de educação ambiental visando melhorar a separação dos resíduos sólidos
Mediação: Jackson Araújo – Pesquisador e estudioso de movimentos e expressões ligados à Economia Afetiva, ministra palestras, workshops e dirige projetos sobre o tema.
Escolhas alimentares para um futuro possível
Horário: 15h25-16h10
Local: Lounge Unibes Cultural
Se o que comemos molda o mundo, como nos alimentar para termos um futuro possível? A ciência atual traz evidências robustas de que a nossa alimentação é, entre nossas escolhas diárias, a que mais impacta o meio ambiente e consequentemente nossa saúde. Como moldar nossos pratos além dos sabores e das calorias? Dietas saudáveis e mais sustentáveis são potentes na redução de nossos impactos no mundo, na promoção da saúde e da paz e a surpresa boa é que são acessíveis e podem ser muito prazerosas. Vamos dialogar sobre?
Palestrante:
Alê Luglio – Nutricionista com extensão em Economia Circular, é diretora do departamento de Saúde e Nutrição da Sociedade Vegetariana Brasileira, embaixadora e colaboradora da área de nutrição da SeaShepherd Brasil. Palestrante na área de nutrição consciente, esporte, vegetarianismo e sustentabilidade, economia circular e ESG, e também organizadora de eventos proprietários de imersão em saúde, cadeias produtivas, sustentabilidade e ESG.
Fortalecendo novas narrativas sustentáveis por meio da comunicação e arte
Anfitrião: INSTITUTO PERIFA SUSTENTÁVEL
Horário: 16h40- 17h25
Local: Lounge Unibes Cultural
A importância da comunicação e da arte para ampliar as vozes da periferia e como isso impacta na difusão da crise climática.
Palestrantes:
Milena Tobias – Coordenadora de comunicação da ONG Pimp My Carroça e do aplicativo Cataki, é especializada em branding e no planejamento estratégico de marcas.
Martina Sönksen – Assina o roteiro e produção do premiado longa-metragem UÝRA – A Retomada da Floresta (2022), que foi exibido em 40 festivais, recebeu 15 prêmios, e realizou uma campanha de impacto utilizando o filme como ferramenta educativa sobre a justiça climática.
Marcos Vinicius – Músico, já foi educador musical, morador do bairro Jardim Damasceno, na Zona Norte de São Paulo. Além de atuar na área da tecnologia da informação, Marcos também focaliza suas discussões em temas como raça, periferia, juventude e cultura.
Paulo Talarico – Cofundador da Agência Mural de Jornalismo das Periferias, onde ocupa o cargo de diretor de treinamento e dados, foi editor-chefe e correspondente de Osasco.
Mediação: Rafis Martins – Técnico em Comunicação Visual, bacharel em Publicidade & Propaganda e com especialização em Direção de Arte. Há três anos, cofundou a ONG Sapiência, focada na educação profissional de jovens periféricos – e iniciou a sua transição de carreira para trabalhar com movimentos sociais. Hoje, conectando criação e produção de impacto, Rafis é diretor executivo da ONG Sapiência, diretor de comunicação do Instituto Perifa Sustentável e coordenador geral do EUETU LAB, além de fazer a produção de impacto social e gestão dos projetos da diretora Juliana Curi.
Decolonização aplicada aos negócios, empreendedorismo e inovação
Horário: 17h35 -18h20
Local: Lounge Unibes Cultural
A sustentabilidade, como defendida pelos povos da floresta, deve desarticular as estruturas de opressão construídas pelo sistema colonial. A composição da mesa busca trazer exemplos de frentes de atuação prática onde a decolonialidade se faz presente – desde a viabilização de negócios indígenas e tradicionais, à construção de políticas ESG decoloniais e ao fomento da representatividade em ambientes de inovação em empreendedorismo social.
Palestrantes:
Renata Tupinambá Curadora adjunta do MASP, fundou a Originárias Produções. Jornalista, roteirista, artista e produtora, atua desde 2005 na difusão das culturas indígenas. Foi cofundadora da Rádio Yandê. Criadora em 2018 do Podcast Originárias, de entrevistas com artistas e músicos indígenas. É membro do Útero Amotara Zabelê em Una na Bahia, colaboradora do Acessibilindígena, curadora do Festival de Cinema e Cultura Indígena 2022, Festival Corpos da Terra 2021, Festival de Música Indígena no Indígenas BR 2021-2022, Escuta Festival 2021- 2022 do IMS RJ, Mostra de Etnomídia Indígena II 2021 e foi criadora e curadora do Slam Coalkán 2021 da FLUP, que reúne poetas indígenas de todo continente americano.
Damaris Ribeiro – Gestora de comunidade do CIVI-CO, é graduada em comunicação com especialização em cinema e audiovisual. Contribuiu para a indústria cinematográfica por dez anos, onde realizou diversas obras. Atuou como head de Inovação e Educação na The Green Hub, aceleradora de negócios em cannabis e também também dirigiu o evento Cannabis Thinking. Atualmente é gestora de comunidade na CIVI-CO, polo e impacto social e ambiental que abriga mais de 90 negócios deste segmento.
Paula Contim – Formada em Relações Públicas com pós-graduação em Gestão da Comunicação Empresarial , tem mais de nove anos em experiências corporativas na área de sustentabilidade, com papel de gerar valor por meio da sustentabilidade para negócios e marcas. Atualmente é gerente sênior de sustentabilidade do Grupo Raízes.
Mediação: Iara Vicente – CEO e fundadora da empresa Nossa Terra Firme Consultoria, especializada em inovação, tecnologia e sustentabilidade do ponto de vista decolonial, é mestre em Administração Pública e bacharel em Sociologia. Em 2023, foi considerada uma das 50 mulheres construindo o futuro da WEB3 pelo veículo CryptoConéxion. Em 2017, foi citada pelo UNLEASH Innovation Lab como um dos 1000 Talentos Mundiais para o cumprimento dos ODS de 2015.
A força da literatura para enfrentar a crise climática
Horário: 18h30-19h15
Local: Lounge Unibes Cultural
Como as narrativas movem e comovem as pessoas para a questão urgente das mudanças climáticas, levando a outras sensibilidades de discurso.
Palestrantes:
Ana Rüsche – Escritora, doutora em Estudos Linguísticos e Literários, realiza pesquisa de pós-doutorado sobre ficção científica e mudança climática no departamento de Teoria Literária e Comparada na USP. Seu último livro é A telepatia são os outros (Monomito, 2019), publicado na Itália como Telempatia (FutureFiction, 2023), vencedor do Prêmio Odisseia de Literatura Fantástica e finalista dos prêmios Argos e Jabuti.
Adriana Lippi – Oceanógrafa e mestranda em Ciência e Tecnologia do Mar, é cofundadora da Liga das Mulheres pelo Oceano e atua como comunicadora de ciências marinhas e emergência climática, gestora de projetos socioambientais e webdesigner.
Gisele Mirabai – Escritora, atriz e roteirista, mestranda em estudos sobre ecocrítica e crise climática no departamento de Teoria Literária e Literatura Comparada da USP, é autora de Guerreiras de Gaia, adotado por diversas escolas para trabalhos em literatura e meio-ambiente; e Machamba, romance vencedor do 1º Prêmio Kindle e finalista do Jabuti. Assina o roteiro e a direção do longa Homem Livre, documentário sobre uma viagem sustentável de bicicleta por 59 países.
Atrações artísticas
Trama Afetiva
Classificação: Livre
Dia: 22/9 Horário: 9h às 18h
Local: Lounge Unibes Cultural
Trama Afetiva é uma plataforma de convergência e pesquisa de estudos em design sobre inovação para resíduos da indústria têxtil. Ambiente de diálogo entre pensadores, artistas, ativistas, cientistas, empresários, marcas e sociedade civil, para a construção de uma indústria inclusiva, diversa, sustentável, criativa, lucrativa, transparente e comprometida 100% com o meio ambiente. Projeto de Jackson Araújo que se dedica a criar ações estruturantes para amplificar o sentido de economia regenerativa para além da ressignificação de resíduos têxteis, colocando as pessoas no centro dos processos, potencializando discursos e corpos que a moda tem invisibilizado.
Museu Imaginário
Categoria: Performance Classificação: Livre
Horário: 9h às 9h20
Local: Teatro Unibes Cultural
Museu Imaginário de História Natural apresenta: Ecologia de Paisagem
A proposta é proporcionar uma experiência sonora que desloque o público para dentro do bioma Amazônico. A ideia é criar um ambiente em realidade virtual que permita uma visita na fronteira entre a floresta e a agricultura e levante questões sobre a relação de tensão e equilíbrio desses territórios com o clima.
Show Musical – Os Escolhidos
Categoria: Música Classificação: Livre
Horário: 16h às 17h
Local: Teatro Unibes Cultural
Os Escolhidos show acappella é um show de vozes sem uso de instrumentos musicais. As músicas são cantadas em diversas línguas africanas, principalmente as línguas faladas na República Democrática do Congo e Angola, com mistura de estilos desde tradicionais até blues e jazz modernos.
Os Escolhidos é um grupo composto por jovens imigrantes da República Democrática do Congo, fundado em 2013 por Leonardo Matumona com o objetivo de levar música cantada do Congo para o Brasil e o mundo.
Ou 09 ou 80
Categoria: Música Classificação: Livre
Horário: 18h às 19h
Local: Teatro Unibes Cultural
São 9 mortes em Paraisópolis – SP e 80 tiros no carro de uma família em Guadalupe – RJ, fora os inúmeros acontecimentos que não são registrados pela mídia. Utilizando essa linha de acontecimentos, essa parceria entre RJ e SP leva ao palco as vidas dos dançarinos das periferias dessas cidades. Utilizando-se das letras do funk para narrar a história, o espetáculo também apresenta as modificações dos movimentos do funk ao passinho, buscando entender onde ocorreram essas mudanças, tanto na dança quanto na música. O espetáculo da Clarín Cia. de Dança traz as dificuldades apresentadas na vida de muitos jovens periféricos, passando pelo preconceito, racismo, homofobia, gordofobia e desigualdade social, mostrando que mesmo com todas essas dificuldades, eles encontram nesses acontecimentos, lugares de inspiração e motivação para seguir na luta diária de viver, e viver da arte e da dança. Ou 9 ou 80 traz a necessidade do desenvolvimento humano em busca da felicidade contada através das letras do funk e dos corpos dos dançarinos.
