ODS 13

A importância da adaptação urbana às mudanças climáticas

A importância da adaptação urbana às mudanças climáticas

Por Deputada Estadual Marina Helou (Rede)*

À medida que as temperaturas continuam a subir e os eventos climáticos extremos se tornam cada vez mais comuns, a necessidade premente de adaptar nossas cidades se intensifica. Isso foi dolorosamente evidenciado pelos impactos devastadores das enchentes que assolaram o Rio Grande do Sul no último mês, deixando comunidades inteiras em estado de emergência e demonstrando a fragilidade de nossa infraestrutura diante dos desafios climáticos.

Na Semana do Meio Ambiente, que ocorre de 31 de maio a 05 de junho, a deputada estadual Marina Helou (Rede Sustentabilidade) reforça a importância de preparar nossas cidades para enfrentar as mudanças climáticas e as suas consequências. O Projeto de Lei 759/21 sobre emergência climática, de autoria da deputada, é um passo fundamental para garantir um futuro sustentável e resiliente para as áreas urbanas

Segundo dados recentes do governo estadual, mais de 2,3 milhões de pessoas foram afetadas pelas fortes chuvas no Rio Grande do Sul. Entre os impactos mais significativos, cerca de 88 mil gaúchos ainda permanecem sem luz, enquanto 183 mil estudantes seguem sem aulas. Além disso, lamentavelmente, 169 pessoas perderam suas vidas devido às consequências das enchentes.

A adaptação urbana às emergências climáticas envolve a implementação de uma série de estratégias integradas para tornar as cidades mais resilientes e capazes de enfrentar os desafios impostos pelas mudanças climáticas.

“A crise climática é uma realidade que já estamos enfrentando, e a adaptação das cidades é essencial para garantir a segurança e a qualidade de vida de nossas comunidades. Precisamos de ações concretas para construir cidades mais resilientes e preparadas para os desafios que estão por vir.”, comenta a deputada.

*Marina Helou é deputada estadual em seu segundo mandato pela Rede Sustentabilidade. Tem como pautas prioritárias a infância, meio ambiente e desenvolvimento sustentável, segurança pública e direitos humanos, além da vida segura de mulheres e meninas. Entusiasta da política baseada no diálogo, Marina é paulistana, assumiu o seu primeiro mandato aos 31 anos e já é autora de sete leis no estado de São Paulo, entre elas a Política Estadual pela Primeira Infância, Lei Criança Primeiro, Política Estadual do Manejo do Fogo e coautora da política de distribuição gratuita de remédios à base de canabidiol. É mãe do Martin e da Lara, estudou na escola Waldorf Rudolf Steiner, formou-se em Administração Pública pela Fundação Getúlio Vargas (EAESP-FGV) e tem especialização em negócios e sustentabilidade pela Fundação Dom Cabral/Cambridge University. Trabalhou oito anos na Natura com foco no desenvolvimento humano, onde criou a área de diversidade da empresa. Fez parte da Bancada Ativista e do Movimento Acredito e co-fundou a organização Vote Nelas, em prol da participação de mais mulheres na política. É membro da RAPS e do Renova BR.

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