Por Envolverde –
Segundo estudo desenvolvido pelo International Development Finance Club, os Bancos Multilaterais de Desenvolvimento (BMD), como o BNDES e o BID, são essenciais para enfrentar os desafios das mudanças climáticas. Comprovando isso, nos últimos anos houve um aumento notável dos BMD em pautas climáticas, saindo de US$ 57 bilhões no período de 2017-2018, para US$ 93 bilhões entre 2021 e 2022, de acordo com levantamento da Climate Policy Initiative, organização especializada em políticas públicas e finanças.
Contudo, mesmo com a ampliação do investimento dessas organizações financeiras, ainda seria necessário um aumento anual de ao menos 590% para que os países cumprissem as promessas firmadas no Acordo de Paris, de 2015. As maiores dificuldades estão nos países mais vulneráveis, que muitas vezes carecem de condições propícias para receber esse tipo de investimento. Com apoio dos BMD e pela possibilidade de parcerias com governos nacionais, “reformas precisam ser consideradas para garantir que novas pontes se construam”, aponta pesquisa do International Development Finance Club.
Uma das orientações de reforma dos BMD apontadas no estudo é aumentar o financiamento climático urbano. Estima-se que, entre 2015 e 2021, apenas 21% dos recursos destinados aos países de baixa e média renda estavam voltados para projetos urbanos.
Com informações do “Um Só Planeta”
(Guilherme Loureiro/Envolverde)
