Por Envolverde –
Assim como os indígenas, os quilombolas são diretamente afetados pelas mudanças climáticas globais. Na tentativa de mitigar os impactos ambientais, o governo brasileiro relançou o Quilombo das Américas durante a Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima de 2023 (COP28), em Dubai. O objetivo é articular a luta dos quilombolas de todo o continente pela preservação do meio ambiente.
Neste sábado, 9, ativistas e autoridades apresentaram um painel sobre esse grande passo na efetivação dos direitos quilombolas em países da América Latina e Caribe, e na promoção da igualdade racial e da justiça climática. Ronaldo dos Santos, secretário de Políticas para Quilombolas, Povos e Comunidades Tradicionais de Matriz Africana, Povos de Terreiros e Ciganos, do Ministério da Igualdade Racial, afirmou que é preciso pensar em estratégias não apenas para o Brasil. “O vento, a tempestade, a chuva, o calor e o frio não reconhecem as fronteiras nacionais. É preciso dialogar com povos de todas as Américas para que essa não seja uma estratégia apenas do Brasil”, explicou.
Imagem de destaque: Foto: Raio Gomes/MIR
Synergia Socioambiental e Envolverde na cobertura da COP28. (Guilherme Loureiro/Envolverde)