O aumento significativo dos casos de malária na Amazônia é explicado pelo chefe do Departamento de Vigilância Ambiental do Amazonas, Cristiano Fernandes. Ele afirma que a ocupação desordenada em área urbana tem facilitado o contato da população com as fêmeas de mosquitos do gênero Anopheles, os vetores da malária. O grande desafio é o diagnóstico precoce, já que não existe vacina, mas há tratamento para a doença.
“A gente tem adotado essa semana para mobilizar principalmente os gestores dos municípios para a necessidade de intensificação das ações de vigilância, prevenção e controle da doença. Lembrando que essas ações são feitas durante todo o ano,” disse ele.
O Dia Mundial de Luta contra a Malária, celebrado em 25 de abril, foi criado em 2007, durante a Assembleia Mundial da Saúde, com o objetivo de chamar a atenção de governantes e profissionais para uma doença que atinge milhões de pessoas em todo o mundo. Em 2017, além do Brasil, Equador, México, Nicarágua e Venezuela notificaram uma elevação do número de infecções, de acordo com a Organização Pan-Americana de Saúde (Opas). Fonte AgBr (#Envolverde)