Ambiente

Nota fiscal eletrônica economizou toneladas de papel em 12 anos

Desde que foi implantada, em 2006, já foram emitidas 19,222 bilhões de Notas Fiscais Eletrônicas. Nesse período, levando-se em conta que cada nota fiscal em papel possuía 4 vias, houve a economia de 76,888 bilhões de folhas de papel. “Esse dado é extremamente relevante, sobretudo nesta semana, quando se comemora mundialmente a Semana do Meio Ambiente, voltada às discussões sobre o tema para chamar a atenção de todos os governos e da população sobre a necessidade de implantar medidas para prevenir a degradação do meio ambiente”, explica Maurício Balassiano, diretor de Certificação Digital da Serasa Experian.

A emissão da nota fiscal eletrônica só se tornou possível graças à Certificação Digital, explica. Segundo ele, após a regulamentação da Certificação Digital, com a Medida Provisória 2200-2, que instituiu a Infraestrutura de Chaves Públicas dos Brasil (ICP-Brasil), começaram a surgir as primeiras empresas do segmento. “A Serasa foi a pioneira do segmento e desde então mantém-se entre as maiores no setor”.

Além da economia direta que a Nota Fiscal Eletrônica proporciona, há ainda as vias carbonadas que eram usadas para a emissão de uma nota fiscal. Ou seja, levando-se em conta também esse insumo, mais a água e eletricidade que são usadas no processo de produção de papel, a economia é muito maior. De acordo com Balassiano, hoje também muitas empresas estão aproveitando outras aplicações que a certificação digital permite e eliminando o papel no dia a dia de suas atividades. “Essa é uma tendência. Temos vários cases nesse sentido, de empresas que passam a adotar a assinatura digital e realizar suas operações apenas no universo virtual, com toda a segurança e garantia quanto à validade jurídica, a partir da tecnologia do Certificado Digital e com a chancela de uma empresa com a reputação da Serasa Experian”.

Esse conjunto de atitudes sustentáveis representa um enorme ganho para o meio ambiente, até porque são necessários muitos caminhões para o transporte de papel, que consomem combustíveis e queima de oxigênio. “É possível, a partir desses exemplos, imaginar a quantidade de árvores que foram poupadas, sem contar a economia de eletricidade, espaços físicos para a guarda de talões e documentos e as vantagens fiscais por conta da melhora na arrecadação de impostos. Ou seja, a Certificação Digital, além de toda a segurança que proporciona para as empresas e pessoas físicas mostra-se sustentável e age em favor da natureza e da sociedade”. (#Envolverde)