Os plásticos oxidegradáveis estão sendo produzidos e vendidos em muitos países com o apelo de serem biodegradáveis e seguros para a natureza. No entanto, segundo alerta o atual relatório da Nova Economia do Plástico, da Fundação Ellen MacArthur, há evidências de que os oxidegradáveis não se degradam em resíduos inofensivos. Pelo contrário, como se fragmentam em pequenos pedaços contribuem para a poluição microplástica, tornando-se um risco para oceanos e outros ecossistemas. Estudos da Universidade da Califórnia (EUA) apontam que os oxidegradantes comprometem as propriedades mecânicas do material plástico, como a resistência, por exemplo, e impacta negativamente na sua reciclagem pós-consumo e reduz a vida útil dos produtos. Com o intuito de evitar o risco ambiental em larga escala, a Fundação Ellen MacArthur elaborou um documento em que propõe a proibição de aditivos oxidegradáveis em embalagens plásticas em todo o mundo. A Associação Brasileira da Indústria do Plástico (ABIPLAST) foi a única representante da indústria brasileira a endossar o documento, que foi assinado por mais de 150 organizações de todo o planeta, como empresas líderes, associações industriais, ONGs, cientistas e membros do Parlamento Europeu. (Envolverde)
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