A Organização Meteorológica Mundial confirmou que 2017 foi um dos três anos mais quentes – em conjunto com 2016 e 2015 – desde que os registros começaram em 1880. Mas 2014 e 2012 também figuraram no cenário dos anos em que o planeta ferveu, literalmente.
A análise da instituição mostra que a temperatura média na superfície do planeta no ano passado foi 1,1 grau Celsius superior à do período entre 1880-1900, considerado “pré-industrial”. O ano de 2016 mantém o recorde de o mais quente, com 1,2 grau acima da referência pré-industrial.
“A tendência da temperatura a longo prazo é muito mais importante do que a classificação dos anos individualmente. E essa tendência é ascendente”, afirmou em um comunicado o finlandês Petteri Taalas, secretário-geral da Organização Meteorológica Mundial.
“Dezessete dos 18 anos mais quentes foram registrados durante este século, e o grau de aquecimento nos últimos três anos foi excepcional. O aquecimento do Ártico tem sido especialmente pronunciado, e isso terá impactos profundos e duradouros no nível do mar e nos padrões climáticos em outras partes do mundo”, alertou Taalas. Sua instituição já havia alertado em dezembro que as temperaturas no Ártico estão aumentando duas vezes acima do ritmo da temperatura global.(#Envolverde)