Ecossistema das áreas de educação, saúde, cidadania, cidades, finanças sociais e tecnologias verdes se reúne para identificar necessidades e oportunidades.
Por Redação do Porvir –
Aceleradoras, incubadoras, investidores, empresas, institutos e fundações estão reunidos até o dia 31 de janeiro com a missão de para mapear negócios de impacto pelo país e criar o primeiro Censo específico para o setor. A ideia é juntar esforços para conhecer soluções e inovações nas áreas de educação, saúde, cidadania, cidades, finanças sociais e tecnologias verdes.
Para o empreendedor, a boa notícia é que o ecossistema quer se aproximar ainda mais desses negócios para conhecer as soluções inovadoras que já existem e quais as reais e atuais necessidades desses negócios. Também é uma oportunidade para os atores, que há mais de 10 anos atuam na área, medirem o tamanho desse mercado no país e o seu potencial de transformação.
“O mundo está caminhando para elevar a barra para todos os negócios. Os empreendedores não querem mais apenas reduzir o impacto social e ambiental de seus negócios. A tendência é que uma nova geração de empreendedores criem negócios que já nasçam com propósito de aprimorar o mundo e oferecer mais e melhores oportunidades de vida para populações de menor renda”, diz Celia Cruz, Diretora do ICE (Instituto de Cidadania Empresarial).
Inovações do Censo
O Censo traz duas grandes inovações: 1) É a primeira vez que o ecossistema se reúne em peso para uma ação conjunta de mapeamento desses negócios e 2) O caráter sustentável da iniciativa vai além de uma análise de dados: os empreendedores recrutados nessa chamada ganham um perfil ativo na plataforma para expor suas soluções, editá-las e incrementá-las ao longo do tempo para que suas evoluções sejam acompanhadas.
“O censo não é apenas uma fotografia de momento, a vitrine será usada para um monitoramento desses negócios que poderão atualizar seus perfis e usá-los como um portfólio virtual para as oportunidades do setor”, diz Mariana Fonseca, cofundadora da Pipe.Social e especialista em tecnologias de impacto.
Além de se projetar para os atores do ecossistema, os empreendedores também podem usar a ferramenta para entender o mercado, concorrentes, benchmarks e fazer networking. Por outro lado, investidores, aceleradoras, incubadoras, institutos e fundações vão acessar essa base para prospectar potenciais negócios para receberem investimentos, aceleração, mentoria, parcerias e estimular novos canais de distribuição.
Depois da coleta de todos esses dados, será realizado um estudo com análises para cada área de negócio de impacto.
A iniciativa conta com a participação de Pipe.Social, Itaú, Cieb, Força Tarefa de Finanças Sociais, Acelera Partners, Amani Institute, ANDE, Anprotec, Artemisia, Baanko, Bemtevi, BioStartup Lab, Capitalismo Consciente CESAR, Comitê CleanTech, Din4mo, ICE, Impact Hub, InovAtiva de Impacto, Kaleydos, Libria, MOV Investimentos, NESsT, Pillow, ponteAponte, Plug, Innovaction Institute, Instituto Quintessa, Inspirare e Apreender, Sistema B, SITAWI, Social Good Brasil, Start-Ed, Vox Capital, Worth a Million, Yunus Negócios Sociais. (Porvir/ #Envolverde)
* Publicado originalmente no site Porvir.