ODS 7

Comunidade da Babilônia é a primeira favela a receber cobertura de telhas fotovoltaicas

Solução pode gerar economia mensal de até R$ 200 na conta de luz Iniciativa é fruto de parceria entre a companhia e a ONG Revolusolar

Crescimento em energia solar
Quantidade de energia entregue aos assinantes saltou de 8,1 gigawatts/hora (GWh) em 2022 para cerca de 18,4 GWh em 2023

Uma residência na comunidade da Babilônia, no Rio de Janeiro, acaba de receber o primeiro telhado fotovoltaico da Eternit instalado em uma favela. Em parceria com a ONG Revolusolar, a companhia – focada no setor de materiais de construção e líder de mercado no segmento de coberturas – doou uma série de itens para a construção da cobertura. Foram 12 telhas fotovoltaicas Eternit Solar, o Eterfoil (manta térmica de subcobertura), cumeeiras, telhas, mão de obra de instalação e disponibilizou orientação técnica para finalização do telhado. Lançada no primeiro semestre de 2023 pelo grupo, a solução chegou ao mercado com a perspectiva de democratizar o acesso à energia renovável, já que possui compatibilidade com as amplamente conhecidas telhas onduladas de fibrocimento. Com a estimativa de geração mensal de energia de 200 kwh/mês e uma potência de 1,72 Kwp, a economia na conta de luz pode chegar entre R$ 150 e R$ 200 por mês em casas populares, como a selecionada na comunidade. Nesses casos, a expectativa de retorno sobre o investimento pode acontecer em até cinco anos.

“A energia solar é uma solução revolucionária que vem sendo cada vez mais acolhida pelo público brasileiro. É uma tecnologia que tem alto potencial de mercado e que irá beneficiar uma camada maior da população por seu custo mais acessível”, destaca Roberto de Oliveira Andrade, presidente da Eternit, acrescentando que a companhia já estuda outros pilotos em comunidades.

O sistema fotovoltaico instalado na residência na Babilônia, que abriga um casal de idosos, foi on-grid, ou seja, conectado à rede pública de distribuição de energia elétrica. As telhas são projetadas para se integrarem perfeitamente a telhados novos ou a telhados pré-existentes, sem necessidade de grandes modificações na estrutura, uma vez que o peso da telha permanece praticamente o mesmo com as células fotovoltaicas aplicadas. “Fizemos apenas algumas adaptações na casa para regularizarmos a construção e deixá-la mais confortável termicamente”, explica Fábio Filho, Supervisor de Projetos Fotovoltaicos.

A iniciativa acontece em meio ao crescimento da energia fotovoltaica no país. Com dois gigawatts (GW) de energia solar adicionados somente este ano, o Brasil ultrapassou a marca de 39 gigawatts (GW) de potência instalada da fonte fotovoltaica desde 2012, somando as usinas de grande porte e de geração distribuída (telhados, fachadas e pequenos terrenos, segundo a Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar).

Tecnologia brasileira

Com diversas possibilidades de aplicação, além de casas populares, a Eternit Solar pode ser utilizada em pequenos comércios, galpões agrícolas, confinamento de bovinos, suínos, aves e construções sem telhado aparente. A tecnologia faz parte da linha de produtos fotovoltaicos que a Eternit vem desenvolvendo, cujo primeiro lançamento para o mercado foi a telha de concreto Tégula Solar (comercializado pela empresa a partir de agosto de 2021).

Ambas as linhas utilizam um processo de fabricação único no mercado, que permite que o módulo de captação de energia solar seja integrado às telhas, obtendo excelente performance mesmo em altas temperaturas. Por esta inovação, a Eternit recebeu o registro de patente verde pelo INPI (Instituto Nacional da Propriedade Industrial), detendo o direito exclusivo de exploração comercial da tecnologia no Brasil.

Sobre a Eternit

Fundada há mais de 80 anos, a Eternit – companhia no setor de construção, e líder de mercado no segmento de coberturas – conta com cerca de 1.500 colaboradores e unidades de produção em seis estados (São Paulo, Rio de Janeiro, Paraná, Goiás, Bahia e Amazonas), além de 20 mil revendedores com presença em todo o território nacional. Com foco em inovação e sustentabilidade, a empresa desenvolveu a primeira geração de telhas fotovoltaicas do país aprovada pelo INMETRO, com células de captação de energia do sol aplicadas diretamente no formato ondulado da telha de concreto (Tégula Solar) e de fibrocimento (Eternit Solar). A comercialização do primeiro modelo foi iniciada no segundo semestre de 2021, e do segundo no primeiro semestre de 2023. As ações da companhia são cotadas desde 1948 na Bolsa de Valores de São Paulo (B3) e, desde 2006, fazem parte do Novo Mercado, que agrupa as empresas com mais alto nível de governança corporativa.
Site: www.eternit.com.br.

Envolverde