Par Mais é uma empresa de investimento financeiro e que fez um breve levantamento, no qual mostra que o carro não é investimento como muitos pensam. O Brasil é um dos maiores países consumidores de carro e o número de carros per capita também é alto para os padrões de país de terceiro mundo. Mesmo com os altos impostos e os subsídios dados às montadoras, que acarretam em um preço final elevado, o brasileiro continua a comprar carros. Pela falta de planejamento financeiro, muitos acabam se perdendo no financiamento do automóvel.
Fora as prestações do financiamento, um automóvel tem diversos custos extras: combustível, impostos, seguro, pequenas manutenções e eventuais multas são algumas delas. Além desses custos diretos, há alguns que são invisíveis ao consumidor mais desatento. O carro muito provavelmente será mantido em uma garagem. Para quem mora em apartamento, como a maior parte dos brasileiros, o custo do aluguel de uma garagem pode ser um valor bem substancial. Mesmo os que já possuem uma garagem e, assim, não precisariam alugar de um vizinho, esse custo deve ser levado em conta, afinal poderia se alugar a garagem inutilizada para outro morador.
Outro custo, difícil de ser levado em conta, é a depreciação do carro ao longo dos anos. Sabe-se que o carro já perde valor de mercado a partir do momento que sai da concessionaria. Gradativamente, ao longo dos anos, esse valor continua declinando. Para ajudar a entender esses custos, diretos e indiretos, supomos que você tenha um carro de aproximadamente R$40 mil e rode com ele, em média, cerca de 40km por dia.
Seu custo total por ano é de R$ 13 mil, ou seja, quase R$ 1,1 mil por mês. Esses seriam os custos gerais de manter um carro, isso, é claro, supondo que o veículo já seja seu, sem contar as prestações que possam haver de um financiamento. Outro fator importante, que não foi levado em conta, é o que se deixa de ganhar com o valor utilizado para a compra do veículo, no nosso caso, R$40.000. Em épocas de juros elevados, uma aplicação segura renderia em um ano facilmente R$5.000 reais e que, de certo modo, deveriam ser incluídos no orçamento na hora de decidir ou não pela compra. Nesse caso, os “custos” totais, passariam dos R$1.500 reais ao mês. (#Envolverde)